Reino de Windbloom

Pego o cobertor e arrumo ele, antes de dormir tiro a armadura que ela me dera, a parte de cima do meu kimono, estava inutilizavel devido ao fato de ter sido quase que totalmente destruído pelas chamas, sobrando apenas, uma parte dos braços e das costas, por isso decido ir dormir sem camisa mesmo, me arrumo e deito, usando o cobertor como travesseiro, e fico olhando esse novo céu sobe o qual dormia, embora algumas estrelas ainda fossem as mesmas, a posição delas não era.

-O céu aqui é bem diferente...

Ela nada responde ao que parece dormia. Estava como a cabeça recostada num montinho e enrolada com o coberto. Ao que parece usar muitas magias poderosas tinhas seus problemas como vocô podia ver. Se lembra de quando ela falou do magante, sobre você ter que carregar ela.

[off] post você acordando[/off]

Acordo cedo por causa do sol, e por não ter me cansado tanto assim ontem a noite, vejo que Elisra ainda estava dormindo, e decido me banhar um pouco, no lago que havia ali perto, tomo um banho rápido e depois me apronto, e vou até onde Elisra estava para verificar se ela ainda estava dormindo.

você a vê perto da cobra, agachada e fazendo alguma coisa. Nota que perto do rochedo agora tinha algumas pedras amontoadas como se formassem tumulos.

Me curvo perante os túmulos entendendo que deveriam ser para as pessoas que a cobra matou, e talvez um deles fosse para a própria cobra espero ela terminar enquanto faço uma pequena reza em minha língua, desejando que a alma de todos encontrassem a paz eterna, inclusive faço uma reza para a cobra também.
Quando acabo me viro para Elisra e fico esperando ela terminar.

Ela começa a tirar o couro da cobra sem se importar com nada a volta dela. Depois começa enrolar ele embora seja um pouco difícil por causa das escamas. Quando termina se dá conta que você estava olhando para lá.

- Então está pronto para voltar?

Pego a armadura de couro que havia deixado próxima ao cobertor junto com os restos do meu kimono, coloco a armadura e amarro o kimino e o cobertor(já devidamente enrolado) na parte de trás da minha cintura e então digo:

-Agora estou pronto. A Senhora quer ajuda?

Falo me referindo as coisas que ela carregava.

- Não precisa se preocupar.

Ela dá um sorriso, recolhe as coisa dela e vai andando em direção ao povoado. Ela não fala nada enquanto vocês pecorrem o caminho de volta.

Sigo também em silêncio, enquanto pensava em como iria conseguir um kimono novo, provavelmente teria que mandar fazer, seria melhor mandar fazer mais de um por segurança.

- Chegamos mais cedo do que esperava ou será que a caravana se atrasou?

Ela anda para o orfanato.

- Devia descançar um pouco... eu lhe acordo quandos eles forem partir.

-Não estou com sono, obrigado.

Falo e sigo com ela até que me lembro de uma coisa:

-Ah sim, gostaria de agradecer a garota chamada Anne antes de partir, você disse que ela me ajudou, né?

- Eu transmito os seus sentimentos quando ela voltar.

Ela se troca dentro da cabana no quintal e entra no orfanato.

- Vou dormir se não se importa tó muito cansada ainda..

-Tudo bem, pode descansar.

Falo calmo e sorrindo pra ela e me sento próximo a porta para esperar a caravana não estava com sono, então passo o tempo cuidando melhor da minha espada, limpando-a mais profundamente, dando brilho e cuidando do fio, faço isso tomando cuidado especial com os detalhes.

Você despois de algumas horas fazendo aquele trabalho na espada é interrompido pela chagada da Elisra. Ela trazia um conjunto de roupa nas mãos dela.

- Isso é para você, vai lhe servir melhor do que as que esta usando... vista logo a caravana está chegando.

Pego as roupas e me curvo agradecendo, muito feliz, não esperava ganhar um kimono.

-Muito obrigado Senhora Elisra. Isso... É muito importante pra mim. Obrigado.

Então vou no quarto que ficava no quintal e me troco, guardando a calça do antigo kimono, ela poderia ser útil como pano de limpeza para minha katana, ou para outras coisas, quando saio com meu novo kimono, me sinto renovado, e uma vontade de fumar vem aparecendo um pouco.

“Será que aqui tem fumo também, depois eu vejo isso, melhor não fumar na frente de crianças...“

Falo lembrando que aqui funcionava como um orfanato, coloco minhas sandálias de madeira e couro e vou em direção a Elisra me sentindo bem mais confortável.

“Nada como um kimono novo...“

Você sentia algo estanho nesse kimono mas não sabia o que era. No entanto ele era mais pesado do que o seu antigo.

- Ficou bom o kimono?

-Ficou, muito bom, embora um pouco pesado....

Então algumas lembranças me vem a mente, ela falando com o prefeito sobre eu ser um guerreiro sem armadura, e depois tirando a pele da cobra e eu pergunto:

-Você usou a pele da cobra, pra servir de proteção, não?

- Bem esperto não? ... agora tome isso.

Ela lhe entrega um papel enrolado e selado.

- Isso lhe levará diante do rei. Agora, vamos.

Ela lhe leva até a carana que acabava de chegar.

Guardo o papel e sigo-a até a caravana em silêncio, não sabia com quem falar por isso deixo-a tomar a frente.

Quando vejo aquilo, me assusto completamente.

"N-não pode ser... Essa menina mal passava da minha cintura e agora...."

Então escuto a voz da pessoa lá de fora e respondo, tentando me controlar:

-Ah, quanto a isso... poderia nos deixar aqui na vila mesmo? Serei imensamente grato.

= Argamouth =

- Não vamos com vocês até o castelo...

Ela dá um beijo no seu peito depois de falar isso. Depois fala baixinho quando se rescosta sobre seu peito.

- Eles aindavão precisar da nossa ajuda...

Você esculta uma voz de mulher falando com o cara que guiava o veiculo.

- Ficaremos feliz em ajuda-la...

= Hellson =

Ela se aproxima de uma dos veiculos que lideravam a caravana e fala com um homem.

- Preciso que vocês levem meu amigo com vocês... ele precisa falar com o rei mas não sabe o caminho até lá. ele poderia acompanhar vocês?

- Ficaremos feliz em ajuda-la...

Se eu não visse com os meus próprios olhos, nunca acreditaria que aquela menina sob meus cuidados, em poucas horas cresceria tanto e se tornaria uma linda mulher. Fico surpreso por ela ter acordado tão repentinamente e quando recebo um beijo dela em meu peito, fico levemente corado. Eu sempre a vi como uma garotinha meiga precisando da minha proteção e por mais que eu queira, sou incapaz de continuar olhando ela com os mesmos olhos. Algo noite passada despertou em mim e meu ritmo foi alterado. Sinto como se isso me impulsionasse a fazer algo que eu não gostaria. Talvez devesse me afastar relativamente de Marienne para evitar situações embaraçosas. Depois de ficar perdido em meus pensamentos por um tempo, volto a mim e falo para o senhor guiando o veículo:

-Desculpem-me. Poderia nos levar até o castelo por favor ? Eu me equivoquei.

Então tentando apagar pensamentos sujos de minha mente, pergunto a Marienne, em baixo tom de voz:

-O que vai acontecer com eles ?

Por mais que eu tentasse ficar sério, meu rosto corado me entregava.

Quando vejo que poderei seguir com a caravana, viro-me para Elisra, e me curvo acentuadamente e então digo:

-Obrigado por tudo o que fez por mim, espero retribuir um dia.

Quando já estava pronto para partir, é que me lembro de algo importante:

-Senhora Elisra, sobre o Bagi... A Senhora disse que o pacto estava feito... Mas, não me ensinou nenhuma magia... Como eu posso aprender?

= Argamounth =

Antes que ela podesse responder alguma coisa. Você sente algo se mover dentro da roupa de Marrienne.

- Posso mais me resistir...



Ele então sai em direção ao céu.

* Toberura *

Marrienne segue o slime que agora voava do mesmo modo, Voando!

= Hellson =

- com o tempo a magia fluirá normalmente ...

Ela é interrompida por uma criatura alada dourada que havia saido do veiculo. Logo em seguida vinha uma garotinha de seus 14 para 15 anos voando também. Entretanto a espada que ela carregava ia em direção a Elisra e você sente tentado a segura aquela espada como nunca desejou outra coisa na vida.

Quando eu pensava que o dia não poderia começar mais estranho do que já estava, me deparo com Zing indo de encontro ao céu. Antes de eu tentar dizer algo para ele, Marienne recita aquelas palavras e sai voando também. Não sabia o que fazer. Afinal, eu não posso voar, posso ?! Sem pensar, salto pela lona da carroça e saio correndo na direção em que eles iam, equanto olhava para o céu.

-Voltem aqui ! É perigoso agirem assim !

Gritava com o máximo de força que podia, mesmo sabendo que talvez ele não me ouvissem.