Fanfic - Konoha Futures

Narrando como Kimimaro:

Olho para ela feliz e digo:

- Pode me esperar, estarei lá!

Então faço uma carícia no rosto dela, como se não quisesse deixa-la ir, mas não podia fazer nada mais.

Quando ela começar a sair, troco a estação do meu comunicador e faço meus Kage Bushins receber a informação (via rádio) que era para ficar de olhos nela, vigiando-a como pequenos animais. Enquanto isso, sigo para o banheiro onde ela fez sua maquiagem. Sinto seu cheiro e me preparo com minha roupa da ANBU.

Narrando para Sozano:

Assim que haitane sai eu respondo para Sozano:

[b]-Na verdade são duas coisas uma o selo que você usou no meu braço esquerdo também está se enfranquecendo, aquela maldita bijuu quase matou um dos meus contatos outro dia e a outra coisa é...

Começo a tirar a parte esquerda da minha blusa deixando amostra meu braço esquerdo e uma parte do meu peito que possuia uma especie de tatuagem tribal, derepente viro o meu rosto para um canto vazio e digo:

...parece que o seu futuro genro se envolveu numa briga com uns caras se quiser...

Me calo depois falo com uma cara entediada:

... esquece o Haitane já chegou pra ajudar, bom onde eu estava mesmo à outra coisa é sobre o ninja que atacou o templo da terra, na verdade houve um sobrevivente pelo que foi possivel extrair da mente dele é que o ninja que atacou o templo usou um poder parecido com um Uciha, o que você acha disso Sozano?

Me sento num dos bancos e fico esperando a reação dele.

Seguro o atsui antes de ele entrar poir percebi que a Suzume estava saindo.

- Ela está vindo vamos deixar ela chegar.

Quando ela sai vejo que ela está muito corada mesmo por baixo da maquiagem.

- Por que está envergonhada, Suz-chan?

"Aquele idiota não fez o que estou pensando."

Narrando para Kim:

Entro enquanto ele se trocava de roupas vestindo-se como uma ANBU.

- Kim, o que aprontou aqui? Brincando com os sentimentos dos outros?
- Como sua mãe...

Narrando como Kimimaro:


Quando sou surpreendido por aquela voz, sem perceber perco a cabeça para algo além da minha atual compreensão. Deixo de ser o mesmo Kimimaro de sempre e começo a agir com meu ser interior.

Sem olhar para aquele que entra eu digo:

- Não devo-lhe satisfação alguma, sou um ANBU e tenho um posto maior do que o seu, mesmo sendo mais fraco. Além disso estou em missão, mas deixe-me exclarecer algo para você. Primeiramente, não brinco em serviço... e segundo, o que está insinuando?

Então termino botando a Mask da ANBU (forma de gato). Encaro aquele shinobi.

- Bem... É melhor não se meter, Kumo... - retruco, quando ouço sobre a briga de Atsui, pensando:

"Espero que Kim não esteja com problemas com Suzume"...

Quando ouço o relato de Kumo, eu peço:

- Ok, Kumo, estenda o braço, por favor...

Novamente assumo a forma Souryuu Ukio, com aquele olhar azul-farol e então começo a fazer o selos:

*Fuuin no Han Unmei*

E então toco no selo para começar a reforça-lo...

Narrando como Kurama Suzume:

Fico surpresa ao vê-los ali me esperando. Aparentemente a confusão havia cessado.

Atsui me olha um ar de irritação e assim como Tio Hai que me olhava desconfiado, eu imadiatamente peço, passando por ele e seguindo confusa e chateada:

- Parem com isso! Tio Hai... Atsui... Não precisam brigar e fazer confusão... Eu estou indo para casa... - suspiro cabisbaixa e sigo sem desejar conversa com nenhum deles... Apenas olho rápido para Atsui sem dizer nada...

"Só quero chegar em casa... Não sei o que fazer aqui"...

Olho pra ela ainda irritado e então vejo aquela expressão de duvida no rosto dela, sabia o que aquela expressão significava, não consigo olhar pra ela, estava com raiva, dela, do cara e de mim, uma raiva que era bem fora do comum pra mim, sabia que poderia ser o efeito colateral do selo por isso resolvo ficar calado, sigo devagar por causa do efeito do selo sinto o meu corpo latejar a cada passo decido que o melhor era ir pra casa, não queria acabar piorando a situação com a Suzume por causa do meu selo mas ainda sim para evitar me sair sem falar nada digo triste para ela:

-Suzume, eu não posso conversar agora... Por favor podemos conversar amanha?

Narrando como Kurama Suzume:

Paro, me virando para ele, como o rosto caindo em lágrimas, quando percebo que ele estava ferido...

"Ele brigou por mim... Idiota... Por que não apareceu antes... Teria evitado tudo isso... Teria evitado talvez que eu ficasse... Encantada por Kim"...

Chorando muito, eu aceno, com a maquiagem borrada:

- Acho que sim... Unf... Só queria entender por que você demorou... Mas agora... Unf... Não importa mais... O estrago já foi feito...

"No meu coração"...

Não completei a frase... E ele fica confuso com isso que disse, mas não paro para explica, apenas me viro para seguir sozinha, lentamente e pensativa, querendo só chegar em casa o mais rápido possível...

Olho pra ele e sinto um aperto bem forte no peito quando vejo ela chorar quando ela começa a se afastar eu seguro em sua mão e fico sem saber o que falar, apenas fico segurando a mão dela enquanto o silencio toma conta de tudo, apenas ouço a respiração dela parar, e o meu coração acelerar ao ponto de doer minha cabeça, e então finalmente após uns segundos eu digo:

-Suzume... Se você quiser, eu adoraria conversar agora... É só que não estou bem no meu normal...

Falo ainda num tom triste.

Narrando como Kurama Suzume:

Olho para ele, vendo ele segurar minha mão, eu fico com um aperto no meio peito... Não queria deixá-lo daquele jeito... E então... Eu digo algo que era necessário, para que não ferisse meus sentimentos e os deles... Acho que não estavamos pronto ainda para assumir um relacionamento...

Essa é conclusão que eu cheguei, após ter me envolvido com Kim...

- Atsui... Eu... Eu... Não queria dizer isso... - enxugo as lágrimas, com maquiagem ainda borrada - E... Se eu conversar com você agora... Eu vou dizer algo que será duro demais... Algo sem pensar... Minha cabeça está voando... - hesito em dizer, mas eu então continuo firme, eu tinha de ser honesta com ele - Eu só sei que... Acho que não posso continuar com você...

E então eu largo sua mão, começando a chorar mais, me afastando dele, lentamente, só querendo me deitar chegar em casa.

Sinto o meu coração apertar quase como se quizesse parar, o que seria melhor do que ter ouvido aquilo:

-Suzume...

Sinto um profundo vazio no lugar do peito mas ainda sim digo:

-Não vou desistir de você Suzume, quero que você saiba disso...

Então me afasto em silencio, aquele era o meu primeiro fora, pelo menos o primeiro fora que eu realmente senti alguma coisa, estava tão arrasado, que a dor fisica havia desaparecido, estava usando a pouca energia que tinha pra reprimir a influencia do selo que gritava para que eu matasse aquele cara.

"Parte disso é culpa sua Atsui, abaixa a cabeça e vai pra casa... Amanha você conversa com ela."

-Ainda quero conversar com você amanha Suzume... te encontro naquela livraria, ok?

espero a resposta dela ainda mantendo o olhar, mesmo que ela não me olhasse.

Narrando como Kurama Suzume:

Abaixo a cabeça triste. Era duro dizer isso... Mas era o mais honesto.

Ainda sim, eu aceito o pedido dele:

- Eu... Eu irei, Atsui... Talvez eu esteja melhor do pensamentos... Talvez...

Me afasto dele indo para casa e começo a chora copiosamente...

"Eu te decepcionei, Atsui... Mas o mais sincero a dizer... Não tinha outra coisa"...

Sigo até que finalmente chego em casa, depois de uma longa e amarga caminhada. Vejo que minha mãe e meu irmão já estavam deitados e então sigo para termas, para tomar um banho...

Ainda não conseguia pensar em nada. Foi doloroso dizer aquilo.

Depois, que termino, visto uma roupa mais confortável e vou para meu quarto e me deito, até o sono me alcaçar...

Assim que estendo o meu brao eu sinto o selo sendo fortalecido, por um instante eu me desconcentro e meus clones se desfazem:

"Droga isso tá sendo mais dificil do que as vezes anteriores."

Me lembro de como acabei nessa situação:

Eu estava voltando de uma missão, quando descobri que Miranda minha noiva estava sendo atacada e que a luta ainda estava se desenvolvendo na floresta, minha noiva que também era da Anbu tinha saido em missão para recuperar um pergaminho valioso para a vila de konoha com mais dois ninjas, quando chego perto reconheço quase que imediatamente a pessoa com quem ela estava lutando e fui ajudá-la no caminho encontrei os corpos dos outros dois ninjas chegando perto eu já tinha certeza de quem se tratava de Shigan o oponente dela mesmo com a minha chegada ele era ainda muito mais forte que nós dois, eu consegui abrir uma brecha na guarda dele que imediatamente ela aproveito para atacar, mas isso me custo um muito, fui gravemente ferido então ela me tiro do campo de batalha e me levou para perto de um riacho perto de um vilarejo pequeno foi aí que ela percebeu da gravidade dos meus ferimentos e que eu estava perto da morte, então foi num momento de desespero que ela decidiu usar o pergaminho em mim, miha ultima lembrança foi de ver o seu rosto iluminado por seu chakra enquanto ela estava com as mãos no peito esquerdo junto com o pergaminho que ela trazia e ela me deu um ultimo beijo; depois eu minhas lembranças são vagas só me lembro de gritos de dor e sofrimento, pessoas mortas e algumas sendo queimadas vivas, então eu acordei numa cama de hospital eu estava sendo tratado pelo Fausto e pelo Masa eu estava todo enfaizado e não conseguia controlar meu braço esquerdo...
...descobri depois que o pergaminho continha a bijuu elemental do fogo e Miranda perdeu a vida tentando selar ela em mim, depois que ela selou bijuu mim eu perdi totalmente o controle e destrui o vilarejo perto matando quase todos os moradores de lá, deste em tão eu me afastei da ANBU.

Assim que Sozano acaba de fortalecer o selo:

"Você sempre será a unica em minha vida Miranda"

Depois eu visto minha camisa e digo para Sozano:

-Obrigado novamente Sozano por você fazer esse favor para mim...

Me levanto e digo:

... eu irei para minha casa no distrito Sul da vila qualquer coisa me mande chamar, certo?á outra coisa o que você acha sobre o que eu lhe falei sobre o templo do pais da terra?

Fico esperando uma respota dele

Fico esperando pela resposta.

Narrando como Kimimaro:


Enquanto meu corpo carregava o cheiro de Suzume-chan, eu a espreitava à distância. Sabia que estava sendo pouco cauteloso, mas não poderia deixar que aquele maluco a ferisse.

"Por que ela tinha que ser minha irmã? Aquela boca suave, aquela pele macia... CARAMBA! Estou pirando..."

Dois de mim vigiavam-na de longe. Sabia que ela poderia sentir meu cheiro, mas muito fraco. Não precisava mais me esconder... pelo menos não por enquanto. Enquanto isso, o verdadeiro kimimaro estava se preparando com a loção para tirar meus odores, para que assim pudesse falar com Sozano sobre os relatórios da missão.

"Por que... por que... quando alguém souber, eu estou frito. E aquele maluco desconfiou. Maldito Tio..."

"Elimine-o para que não exista mais problemas..."

"Merda, denovo essa voz... por que quando eu me aproximei do meu pai ela começou a aparecer constantemente... estou me controlando com os remédios..."

"Não pode evitar quem você realmente é..."

"Merda... o que eu faço agora?"

"Elimine-o... Elimine-o... Elimine-o..."

"SAIA DA MINHA CABEÇA!!!"

...

"Aff... até que enfim..."

Aproveitando que eu havia retomado o controle, começo a a seguir Suzume por conta própria, sem odores fazendo com que ela não me identificasse, e retirando os odores dos KB que eu desfaço.

Narrando para Kimimaru:

Quando ia respoder ao Kim sinto que algo estava errado, aquilo não passava de um clone.

- Não gosto de conversa com clones mas abrirei um excessão.
- Alguém mexeu com os sentimentos da Suz-chan... se não foi você foi alguém desse circo que montou.
- Aviso se você ou qualquer outro daqui tiver feito algo com ela, pode ter certeza...
- não importa que posição seja...
- ou filho de quem quer que seja...
- será nos maior inimigo...
- e um inimigo mortal, entendeu?

Olho friamente para ele liberando meu chakra misturado com a bebida.

- Se foi você. só posso dizer uma coisa espere o Sozano resolver os problemas familiares dele antes de tentar um romance com ela.
- Nesse dia conte a ela sobre seu parentesco... se ela mesmo assim aceitar não terei nenhum problema contra você.
- Porém o aviso anterior ainda vale, faça ela sofrer e não haverá lugar nesse mundo para esconder-se da minha ira.

Fico olhando para ele dessa maneira esperando a postura dele e se possivel uma resposta.

Narrando como Kimimaro:

O Bushin começa a emanar uma forte presença demoníaca. Hirou e Midori compreendem completamente que Kimimaro estava precisando do Selo de Sozano. Mas então, eles são surpreendidos quando Kimimaro, aparemente ainda muito bem consciente diz:

- "Tio Hai", não se preocupe... eu mesmo acabei sendo pego pelo destino. Não irei machucar e nem magoar a ninguém próximo a você ou a família de meu Pai... não sou tão parecido com minha mãe como pensa... não sou nada do que que você pensa...

- ... Hahahaha... não faz idéia do meu poder para me declarar um inimigo mortal... não me julgue sem saber nada sobre mim...

- ... argh... cale-se, maldito!

Ele aparemente "luta" mentalmente contra seu demônio interior e por fim toda aquela aura estranha some, e apesar de estar suando, ele olha para você e diz:

- ... Gonen nassai... não quis deixa-lo preocupado com Suzume-chan... agora, se me permite... tenho que acompanha-la até em casa, seguindo minha missão e relatar os eventos a meu pai.

Por fim o Bushin desaparece.

Narrando para Kim:

Quando o ser dentro dele fala aquilo dou um risada de leve.

- O Sozano não é o único que conheçe aquele fuinjutsu...
- Sem dizer que trabalhei com outros especialista para criar um jutsu que tranca limita muito suas KGs e outros jutsu especiais para lutar contra Ukyo.
- Então não brinque comigo, muleque.

Quando o Kim vai chegando para dar o relatório ao Sozano vê um dos meus bushins desaparecendo.

Narrando para Souzano:

Aproximo dele depois de entrar pela passagem do teto. Ele se assusta pois provavelmente esperava pelo Kim. Impeço ele de falar.

- Talvez deva colocar o selo no Kim.
- Ele não se controla muito bem suas emoções.
- Outra coisa ele pode estar com problemas para se controlar.

Por fim jogo dois pergaminhos para ele, um já bem gasto e o outro novinho em folha. O primeiro fala sobre a missão para desmvolver um kinjutsu que fosse mais forte que o que ele usa para controlar o Ukyo e o outro é o próprio jutsu para que ele possa aprender.

- Talvez ajude contra nosso inimigo atual e será uma boa forma de testa sua eficiência. Tenho que ir, Boa noite.

Por fim, desfaço o bushin quando o Kim aparece no local. Ainda dou um sorriso para o garoto.

Narrando como Kimimaro:


Sigo Suzume até ela chegar em casa. Aguardo ela entrar e ir para o próprio quarto. Passaria um tempo com ela. Precisava conversar com ela. Precisava ser sincero. Mas não queria magoa-la, então deveria agir de forma incorreta aos meus sinceros sentimentos.

"Como viver é complicado..."

Então decido esquecer todos os pensamentos inúteis e agir mais com a emoção, que assim eu tinha sobrevivido até os dias de hoje...

Olho para Haitane, um pouco aturidido com o que ele ofereceu, após ter entrado pela passagem que havia combinado com Kim, assim que iria responder ao Kumo sobre o assunto do templo.

- Kumo, já está tarde... Continuamos esse assunto amanhã, de manhã...

Jogo um Genjutsu na mente de Kumo, como se fosse um conversa mental.

"No encontraremos no local onde sua mãe repousa para continuarmos a falar"...

Kumo entende e se protifica a ir.

Quando espero ele sair, olho para Haitane, preocupado...

"Realmente... É necessário sela o potencial dele"...?

Narrando como Kurama Suzume:

Quando chego ao quarto, após um bom banho, enxugando os cabelos, sinto cheiro dele por perto...

Vou para janela, pensando:

"Será que ele está aqui"?

De repente cresce uma ansiedade em mim por isso.

Narrando como Kimimaro:


Chegando à casa, primeiramente sigo para falar com Sozano, executo um Jutsu* do lado de fora, deixando meu clone com meu cheiro para falar com Sozano e vou seguindo até Suzume.

* Byoo Tamashii no Jutsu *

Meu Clone entra pelo local onde havia combinado com Sozano. Já inicia falando com ele enquanto tira do bolso o pergaminho que eu havia relatado Tudo o que havia acontecido na missão:

- Kurama-sama. Estou aqui...

Enquanto isso, eu, o verdadeiro, chego caminhando pela parede, próximo à janela, olhando para o interior da casa. Estava ansioso demais para encontrar com Suzume.


OFF


Byoo Tamashii no Jutsu (Técnica da segunda alma)
Tipo: Kinjutsu Desconhecido (inventado por Kimimaro)
Rank: S
Descrição: É uma quebra na mente do personagem formando assim uma segunda alma sendo uma espécie de clone. Esse clone é preto e branco,possui um símbolo em japonês na parte esquerda da testa significando lealdade. Ele tem as mesmas características que o seu original, inclusive a força, resistência e assim por diante.
Efeito: Ele possui todos os atributos iguais ao seu original, inclusive quando ele for fazer ações será gasto do Chakra do Próprio Clone, como se fosse um corpo diferente, uma outra pessoa. Esse jutsu não pode ser usado mais de uma vez ao mesmo tempo (formando mais de 1 clone), ele é capaz de fazer os mesmos jutsus de seu original. Somente quem possui o corpo especial do Clã Kurama pode utilizar esse Jutsu.

Quando o seu original for atacado o clone sempre se jogará na frente para tomar o dano,assim te protegendo até ele morrer.
OBS.: Deve ter controle de Chakra extremamente apurado e muito controle sobre seu "outro espírito" para conseguir utilizar essa técnica. Caso não tenha e mesmo assim fo capaz de executar a técnica o símbolo japonês que representa Lealdade não surge no clone e ele pode agir por conta própria até perder todo o chakra e sumir (porém eles podem utilizar a técnica de furto de chakra para continuar a existir).

Haitane sai após me dá aqueles pergaminho e minutos depois, Kim adentra o local, me entregando o relatoria da missão que está cumprindo...

Quando lembro das palavras que Aska, revelando que ele era meu filho, fica até um pouco ansioso, com um misto de surpreso...

"Não sei como lidar com isso... Mas eu vou tentar"...

Olho os dados e agradeço:

- Kimimaro, obrigado... Fez muito bem seu papel... Só lhe peço para que evite maiores conflitos com Haitane. Ele se sente um pouco protetor de Suzume... Antes de ir, eu... Queria lhe dizer que...

Fico meio sem jeito, por saber que ele era meu filho, mas eu não podia falar a verdade:

- Eu queria dizer que... Eu estou impressionado com sua capacidade, nesta idade que tem... É bem mais forte do que eu era na sua idade... Ainda mais, sendo capaz de usar jutsu de Rank S... Vejo que acertei em ter lhe confiado essa missão... Bem... Não irei mais tomar mais seu tempo com elogios, aposto que está com pressa para algo... Pode ir, Kimimaro, dispensado... Cuide-se...

Dou um sorriso um pouco sem graça, olhando para ele e pensando:

"Haverá um dia que a gente conversará melhor... Filho"...

Narrando como Kurama Suzume:

Olho ao redor, aparecendo um pouco pela janela para vê-lo...

"Céus... Que ansiedade em vê-lo"...

Volto para cama, tentando me controlar, meu coração acelerado, minha ansiedade, enquando fico encolhida com o travesseiro...

"Acho que ele está esperando o momento certo para entrar"...

OFF -> Lembrando que Sozano está olhando para o Clone em preto e branco.

Narrando como Kimimaro Clone:


Olho fixo para Sozano e então decido tomar decisões. Digo a ele:

- Kurama-sama... gostaria de falar com você... já que... que... fiz o clone para vir aqui... e não uso essa técnica a não ser que seja importante... bem... é que... nós... como vou dizer... eu sei... sei de tudo... consigo sentir... esperei tanto para conhecê-lo, meu pai... que acabei desapontando-o em nosso primeiro encontro... sabe... o Haitane... o Kumo... e até a Suzume com aquele maldito uchiha... sabe... eu invadi seu templo... sua casa... estraguei sua vida... tudo aquilo que estava alinhado... eu desordenei... me perdoe pai... mas acredito que me apaixonei por minha irmã... acredito que posso protegê-la... mas não sei se fará bem a ela que eu me aproxime... tenho dúvidas... tenho ficado louco com isso... as vozes na minha cabeça falam... e falam cada vez mais alto pai... cada vez mais... mais... negras... e o remédio aparenta não estar mais fazendo efeito neste momento de dor... não sei o que eu faço pai...

Sozano percebe que o selo na testa do Clone, no momento em que ele fala da tal voz, chega e ficar um tanto translúcido, mas retorna a força principal. Kimimaro Clone acaba olhando na direção da janela e deixa cair algumas lágrimas. Então diz:

- Esperei por tanto tempo para lhe conhecer... e lhe desaponto com tal coisa... não sei sua visão... mas eu acabei percebendo que a amo pai... e não é amor de irmão... será que eu aguento... ir embora... deixa-la... será que eu aguento ficar sem poder me aproximar dela...?

Ele então desaba em choro.



Narrando como Kimimaro Real:

Vendo que não tinha mais problemas, eu adentro a janela. Nossos olhos se encontram ao mesmo tempo e eu sinto um grande peso deixando meu coração. Estava tudo bem, eu estava com ela. Tudo de ruim e de estranho que rondava minha mente é "apagado" quando eu me aproximo dela. Não sentia mais nada a não ser um grande amor, que apesar de ter despertado há algumas horas, crescia a cada instante.

Me aproximo dela como que pisando em ovos. Estava ciente de que poderia ser mal recebido, devido o encontro dela com aquele Uchiha. Mas só o fato de poder vê-la novamente já despertava em meu coração uma grande alegria. Com o tom de você quase nulo, eu digo:

- Não aguentava mais sem te ver...

Continuo a me aproximar da cama dela.

Na hora que escuto aquelas coisas... Fico chocado...

Contendo minhas emoções, agindo rápido ao temer que alguém mais escute aquilo, na forma Souryuu Ukio, evoco que um genjutsu dimensional, levará nossas mentes para outro lugar:

*Totsotsu*

OFF

Como se o local modificasse ao redor, como uma distorção temporal Kim vê tudo ao redor se transformar numa campo de verde e tranquilo, com ruinas atrás, como se fosse um paraíso... A influencia do local, acalma até mesmo seu espírito, lhe deixando em paz... O aroma, as flores, o lírio do campo... Aquela ilusão era praticamente "real"... Era surpreendente... Parecia um outra dimensão.

ON

- Esse local... Ele sempre esteve em meus sonhos... Me dá uma sensação de paz quando venho aqui... Kim... Teremos uma conversa... De pai para filho...

Estava surpreso por ele saber que eu era o pai dele... E mais surpreso com o que ele disse depois...

"Apaixonado por minha filha...? O que ele está dizendo... Acima de tudo... Tudo isso... Começou por minha causa"...

Me aproximo sem me importar com aquele absurdo que havia dito, precisando dar o conforto que não lhe havia dado como pai, por estar ausente 18 anos da vida dele. E sem me importar com o fato dele ser clone, seguro seus ombros e lhe olho sério, face a face:

- Eu lhe devo muita coisa, inclusive o fato de não ter participado de sua criação... Depois que nasceu... Mas o que dissera é muito sério e me preocupa obviamente... Pois você tem de ter certeza do seus sentimentos... Por mais que acredite e sinta algo além do fraterno... Você não pode ficar apaixonado por sua irmã... Ela é seu sangue... Não preciso dizer que isso traria mais problemas para nossa família... E mesmo que ela hipoteticamente corresponde-se a você, como ficaria ela, se ela soubesse que você é irmão dela...? As vezes viver a vida... Arriscar sem se arrepender... É algo notável... Mas neste caso... Parece passar do limite...

E então o faço sentar-se sobre o campo, lhe acalmando os animos... Sento ao lado dele, e começo a lhe dizer:

- Kim... Seja um ninja melhor que eu fui... Algumas decisões, mesmo que não se arrependa de tomá-la... Traz um circulo sem fim e vicioso, que pode acarretar em sérias consequências, não for bem medidas...

- Eu não vou lhe proibir de vez Suzume ou nada parecido... Até por que, eu mesmo não poderia... - fito seus olhos e então desvio o olhar dando um sorriso irônico, balançando a cabeça negativamente - Eu vejo no seus olhos você me desobedeceria, mesmo que eu lhe proibisse... Quando lhe indiquei para essa função de protegê-la, eu julguei que seria uma oportunidade para lhe conhecer melhor... Ainda mais que você herdou muitas coisas de mim... Você gosta
de arriscar-se, viver no limite das possibilidades... Ainda mais quando há sentimentos em jogo... Você é igual a mim... Tem a mesma dubialidade...

"Tudo isso que está acontecendo... Todo o efeito borboleta... É culpa minha... Agora, Kim apaixonado por Suzume... O que faço... E ele está problemas com sua Ukio... Eu achei que ele controlava muito bem, mas pelo visto... Vou ter que tomar uma atitude radical neste caso"...

Fico pensativo se lhe aplico o selo ou não... Afinal, eu até acreditava que ele tinha um controle melhor sobre sua "Ukio", assim como Suzume tinha sobre a sua... Mas o local que estou lhe mostrando, parece ser o melhor "remédio" para seu conflito interior...

- Esse lugar lhe acalma um pouco os animos, não é... Pode vir aqui quando quiser... Conversar comigo... - com um movimento de mão, faço surgir um pergaminho... Era algo simbólico, como se fosse um contrato mental, lhe dou, explicando sobre o local - Grave seu sangue e então, você pode invocar esse local para acalmar seus animos, a sua "ukio" interior e ainda recuperar suas energias durante um confronto... Totsotsu é um verdadeiro santuário... Na verdade... Essa é uma das grandes técnicas do criador de nosso clã Kurama, o sábio Kurama Hanumaru... Pouco de nosso clã sabem a respeito desse local, e acredito que hoje eu seja o único vivo que tenha privilégio de usar tal técnica... É lugar que nos acalma, nos torna praticamente imortais... Toda vez que sentir dor seja ela física ou espiritual, esse lhe trará a paz... Usei esse local para acalmar minha "ukio" e aprender o kinjutsu de nosso clã... Mas... Resolvi lhe passar essa técnica filho... Agora, você tem direito a usar este local... Mas no seu nível, só poderá usar uma vez dentro de 72h, podendo aguentar poucos minutos... Com o tempo, poderá usar com maior frequencia e permanecer maior tempo aqui...

Olho para ele, esperando sua reação, para ver o que ele tinha dizer, se ele tinha se acalmado...

Narrando como Kurama Suzume:

Fico surpresa com a forma soturna que ele se apresenta diante de mim. E ele provoca uma ansiedade em mim tão intensa que eu chego a questionar, se eu deixo ele se deitar em minha cama. Ainda mais quando ele fala que não aguentava ficar sem me ver...

- Você... Teve... Dificuldades... Para chegar... Aqui... - balbucio isso, enquanto me encolho mais, com o coração quase pulando para fora do meu seio, quando ele se aproxima.

"Ele realmente veio... Como se fosse um anjo da noite... Invadindo minha janela"...

Então meus olhos brilham intenso quando fico frente a frente com ele. Sinto que ele me tomar nos braços e me beijar, com a intensidade e maneira que ele se aproxima. Ele não parecia temer nada e parecia decidido a me querer...

Narrando como Kimimaro Clone:


Meu espírito se acalma, apesar dos conflitos se tornarem ainda maiores. Meu pai me conhecia tanto sem nem mesmo ter me visto por mais de um dia... Eu estava completamente desnorteado, mas assim como ele havia me indicado, esse lugar me trazia paz. Sinto-me inclusive mais à vontade para tratar-lhe com o devido repeito e admiração. Sem sua permissão jogo o corpo para trás e deito na grama suavemente macia. Olho para ele vendo sua expressão de questionamento e então cruzo meus braços atrás da cabeça, assim como as pernas, pondo uma sobre a outra. Ainda olhando para ele eu digo:

- Ototo (papai)... estou me sentindo melhor. Não por ter recebido sua bênção, ao mesmo tempo em que recebi seu juizado negativo em relação aos meus sentimentos. Estou melhor por que eu tenho um pai... e esse pai é melhor do que eu poderia imaginar... mesmo com mamãe me dizendo que eu era um reflexo dele, mesmo com ela insinuando que eu deveria ser "puro" como você... Acredito que carrega um peso muito grande em seu peito, devido minha existência e toda uma história que eu nem conheço, somente seu passado com minha mãe. Ela nunca quis me contar nada sobre... Mas, o que me deixa mais feliz, é saber que você, mesmo descobrindo uma diversidade de coisas... ainda sim quer me aconselhar... quer me conhecer. Me sinto como se um mar de vida me banhasse...

Então, de forma descontraída, começo a olhar para o céu, admirando o a vista. Mesmo assim continuo a falar:

- MAs você estava errado em alguns aspéctos... Eu tenho certeza dos meus sentimentos. Mamãe me ensinou a sentir tudo à minha volta... apurar todos os meus sentidos e a conviver com a dor e a felicidade, sem alterar meu humor. Acredito que isso me ajudou a controlar "a voz"... mesmo ela me dando esse remédio falso... que eu tomo há anos e somente há pouco eu descobri ser puro trigo... Acredito que ela me ajudou a despertar meu dom e por isso, estou certo do que vou lhe dizer agora: Assim como eu descobri que você era meu pai, somente de me aproximar de você... eu posso afirmar... eu a amo pai... seu que temos laços, sei que é sangue... mas eu a amo. E por mais que eu viva o meu limite, à cada dia, sempre esperei por este momento... em que eu iria conversar com você... em que eu iria revelar a você como eu amo alguém... porém, não imaginava que isso fosse acontecer logo quando nos conhecemos... e muito mesmo sentindo tal sentimento por minha irmã. Está certo em dizer que não quero perdê-la e que isso vai acarretar diversos problemas para a "nossa" família... - neste momento eu olho para ele, sério e decidido do que eu dizia - ... Mas está errado de que eu não acataria sua decisão, caso me pedisse para afastar-me dela. Estou certo de que você não faria isso... talvez seu coração não deixasse que você ordenasse tal coisa a mim... digo isso por que posso sentir a vibração de seu corpo, o pulsar de cada batida dele e com os conhecimentos que eu tenho, posso dizer que não faria isso... apesar de ter cogitado tal coisa... Enfim... repeito a ti, meu pai, pois vejo que além de um bom homem para que eu pudesse me espelhar a vida inteira, como fiz, mesmo sem conhecer-te, é ainda mais, um ser de confiança... gostaria de dizer, que mesmo após sua decisão ser feita, mesmo que não me agrade, estarei pronto a segui-la. Não tenho a experiência de vida que tem... mas aprendi com minha mãe, os valores daquele pai que ela sempre me falava antes de eu ir dormir, para que eu tivesse bons sonhos... com ele...

Sozano percebe que Kimimaro estava completamente confiante naquilo que ele falava. Sua mente ainda estava muito confusa, porém, somente pelo fato do que ele faria em relação a Suzume. Ele a amava de verdade, era puro e por isso aceitava tal amor em seu peito. Então transpassava seus sentimentos enquanto não carregava a máscara da ANBU. Ele estava sereno, tinha o semblante de Sozano, quando pequeno, quando confiante, quando com Aska...

OFF -> Devido os sentimentos do filho e do Selo posto nele por Aska, quando ele tivesse essa conversa com Sozano, o Jutsu de Restruturação de Memória feito por Aska em Sozano, quando ele ainda era criança, é desfeito e todas as memórias do ato vem a sua mente, como um turbilhão de fatos, fotos, acontecimentos... como um pequeno filme.

OFF 2 -> Aska é "filha da puta" não é? Mas ela é uma Nara... e isso talvez já fosse esperado dela.



Narrando como Kimimaro Real:

Chego bem próximo dela, ao lado da cama e digo:

- Não digo que foi difícil chegar... foi difícil esperar tanto para te ver...

Dou um sorriso sincero, feliz. Por mais que meu coração estivesse enciumado por causa daquele "namorado ex-namorado" dela, agora quem estava com ela era eu e esse fator irritante acabava por desaparecer aos poucos. Meus sentimentos eram correspondidos, eu podia "enxergar" nas expressão dela. Talvez ainda insegura, mas apaixonada. Eu me encantava cada vez mais por ela. Estava decidido que queria ela para minha vida, de agora em diante. Então me curvo e me aproximo para beija-la, sem adentrar sua cama, pois ela poderia tomar isso como algo rude. Minha mãe tinha sido rigorosa com meu treinamento ninja e por isso eu havia tomado parte da ANBU tão cedo. Eu tinha um código feito em mente e quebrar certos preceitos era algo difícil de se fazer. Apesar de eu estar fazendo já algo do gênero... que neste caso, era "envolver-se mais do que profissionalmente com o alvo de sua proteção". Após beija-la serenamente, eu lhe digo:

- ... me faz um favor? Se isso for um sonho... não me acorda... nunca mais...

Então a beijo novamente.

Então... Sinto algo novo dentro de mim... Durante aquela conversa, fui tendo mais certeza do meu passado com Aska... De aquilo de certa maneira, que havia acontecido, talvez fosse o destino...

"Não posso me arrepender... Uma vez que senti algo verdadeiro... Ele realmente está disposto a arriscar-se, apesar de amor na situação dele, ser mais difícil e moralmente inviável... Mas... Quem sou eu para julgar os sentimentos do meu filho... Aska... Você pensou em tudo"...

E quando todas aquelas lembranças, sinto as velhas "novas" memórias voltarem a minha mente, sobre toda aquela sensação com Aska, deixo escapar com a lágrima, revelando:

- Eu tenho duas mulheres em minha vida... Hime, que me fez descobrir pela primeira vez o amor de maneira que eu menos esperava, acalmou o ser dentro de mim... Passamos por tantas coisas que a amo até hoje e nem mesmo cumpri metade da promessa que lhe devia... Ela é minha companheira, desde os tempos de gennin...

Olho para ele, dando um sorriso:

- E sua mãe... Aska... A quem compartilhei poucos momentos, durante uma missão... Durante uma manhã... E que foram sentimentos que do qual temi, neguei, mas no fim... Acabei me entregando a eles... Durante aqueles dias eu me perguntava se era possível gostar de duas pessoas...

- Um certo sensei disse que temos um visão diferente ver o mundo. Uma maneira de ver as coisas... E então eu entendi algo em relação ao que vivi com Hime e ao que vivi com Aska... Que pra mim, diante de cada oportunidade que vivi, tudo é possível... E o "amor" é uma questão de momento... No qual você deve agarrá-lo, como uma chave que está se desmanchando ao poucos de uma possibilidade em forma de "porta"... E na minha visão... Apesar de ser dois tipos de "amor", um que tenho por Hime, e outro que tenho por sua mãe, Aska, nunca me atraveria a compará-los, pelo que ambas já fizeram por mim... Essa é a visão do "meu" mundo... Os sentimentos que sinto pelas duas... Num dia, um parece mais forte que a outra, dependendo da situação e circuntância... Mas em geral... Ambas são especiais para mim... Tanto que até hoje... Estou envolvido a elas...

- Kim... No meu mundo... Seu sentimento por Suzume é condenável, por todos os conceitos morais que eu carrego é impossível e inviável, e sempre vou achar isso... Mas... No seu mundo, esse amor é tão puro absoluto, que lhe acalma o espirito que... Quem sou eu para julgá-lo...?

Me levanto, olhando o céu, e concluo:

- Por mais que eu não aceite... Essa é sua visão de ver as coisas... Nunca teria direito de lhe condenar sua escolha, por mais que eu o julgue que esteja errado o caminho... Por que apesar de termos uma visão diferente deste mesmo mundo, temos algo em comum: nós somos tão ousados, que gostamos de viver no limite... E mesmo que na minha visão, você tenha passado do limite, que eu vejo como um "limite"... E mesmo que meu conselho seja proibí-lo de ficar junto dela...

Ele me olha com expectativa um pouco receoso com o que falo nesse trecho final, mas eu surpreendentemente falo:

- Eu diria que você tem de ir adiante, com isso que sentes por Suzume... Só assim, você será feliz com sua vida, com sua visão de ver esse mundo... Por que lembrei-me, de que quando eu era mais jovem... Eu aceitei os sentimentos por Aska... Mesmo achando que aquilo seria inviável e moralmente desleal com a outra ao qual havia jurado amor antes...

Olhando o horizonte, dou um suspiro, após um pouco pensativo, eu peço:

- Bem... Vamos, está na hora de ir... Descanse... Amanhã, podemos conversar mais... Filho... A propósito... Envie isso a sua mãe...

Lhe entrego um pergaminho com uma mensagem e andamos um pouco ao lado um do outro. Apesar de preto e branco, analiso o jeito dele... Apesar de ser um momento estranho de minha vida e da dele... E ser mais estranho está o apoiando no que sentia, ainda me sentia feliz por ter me entendido com ele... E então eu o lembro:

- Kim... Mais uma coisa: Suzume também tem sua maneira de ver as coisas... A decisão de revelar ou não que você seja irmão dela, deixo nas suas mãos... E mesmo que não conte... Um dia ela saberá de uma forma ou de outra, assim como Hime saberá um dia a respeito de Aska... Mas não se atordoe com isso e não seja afoito... Tudo tem seu momento... E eu tenho certeza de que você saberá o momento para deixar as coisas acontecerem...

Abre-se um buraco negro naquela dimensão e então... Tudo se distorce até que finalmente voltamos aquela sala da biblioteca...

- Obrigado, Kim... Foi uma noite interessante... - lhe dou um abraço caloroso, para deixá-lo partir.

"Espero que se sinta um pouco em paz, depois dessas palavras"...

Narrando como Kurama Suzume:

Após o primeiro beijo que ele me surpreende, digo um pouco sem fôlego, olhando para face dele, acariciando o seu rosto, dizendo:

- Eu já ia pedir... Para que você não me acordasse...

E então lhe pouso os braços em seus ombros, deixando ele me roçar com seu beijo, dando lhe toda liberdade para ele movimentar meus lábios, pela maneira gentil e terna que ele se manifestava. Sinto ele segurar meu corpo, enquanto se senta ao meu lado na cama, tentando conter o movimento logo depois. Ele era respeitoso, evitando ser afoito, quando retira, apenas deixando seu braço apoiado em minha cama, quando me olha de forma serena.

Olho para ele notando esse respeito todo que ele havia por mim, junto com seu tímido e então reparo que ele queria viver apenas com um "quadro" daquele momento comigo... Quando passo a mão em seu peito, sinto seu coração pulsar, junto com seu calor...

- Kim... Neste "sonho", você pode fazer o que deseja... Eu não posso mais reprimir o que sinto por você... Não posso mais ficar em dúvida... Se eu repremir esse desejo... Eu ficaria inquieta a noite toda...

Então, seguro seu corpo, fazendo-o sentar-se mais perto de mim na cama... Olho para ele, então... Retiro minha camisa, mostrando seios (com até uma certo vergonha dele comentar algo sobre o tamanho "GG" deles), ainda protegidos pelo sutiã e lhe dou um abraço, sussurro em seu ouvido, um pouco envergonhada, por estar tomando atitude:

- Se você quiser... Ir mais além... Eu estou disposta... Pode me possuir...

Narrando como Hashim Atsui:

"Acho que não posso continuar com você..."

As palavras dela ecoavam pela minha cabeça enquanto andava em direção a minha casa, ia devagar prendendo as lágrimas com uma força que já não tinha:

-Bem feito Atsui, pra você aprender... Quem sabe assim você não coloca nessa sua cabeça oca que você não é um "Deus" das garotas...

Falo baixo para mim mesmo, embora uma parte de mim, dissesse que a culpa era minha por não ter ido até ela na hora que pude, a outra me dizia que se eu tivesse aparecido podia ter sido pior, mas no fundo sabiaessa segunda era apenas uma desculpa para me fazer sentir melhor, continuava andando quando me dou conta que a muito já havia passado da minha casa, mas mesmo assim continuo andando agora sem rumo, andar me fazia sentir um pouco melhor.

-Não acredito que abaxei a cabeça e desisti...

Falo com raiva agora, e realmente não estava acreditando nisso, normalmente eu nunca iria abaixar a cabeça diante daquilo mas aí lembro que realmente não era uma situação normal, primeiro porque eu realmente era apaixonado pela Suzume, e segundo...

-E segundo porque parte disso é realmente culpa minha...

"Não devia ter deixado ela jantar com ele."

-E afinal de contas quem era aquele cara?

Agora sim a raiva me dominava, tentava lembrar de onde havia visto aquele cara mas não conseguia, embora ainda tivesse a sensação deter visto ele antes...

-Talvez tenha sido alguém parecido...

Continuava tentando me lembrar quem ele me lembrava mas após breves momentos já quas possesso de raiva falo:

-Do que adiantaria saber quem ele é? Vai fazer o que Atsui? Matar ele?!

Com esse pensamento acelero o passo, e quando dou por mim já estava na saída de Konoha, sabia que não era uma boa sair de Konoha, mas também não queria dar meia volta, por isso começo a contornar o muro de Konoha pelo lado de dentro, sentia meu estomago reclamar de fome, não sabia que horas eram, mas embora meu corpo dissesse para comer, meu coração dizia pra continuar andando, foi o que fiz, continuei andando por um bom tempo até que meu corpo, estava gritando mais alto que me coração, sigo para casa, quando chego vejo que já eram quase três da manha, como um pão, e deito na minha cama de bruços, com minha cara enterrada no travesseiro, e então as lágrimas começam a brotar e molhar o travesseiro.

"Por isso que eu não queria parar..."

E continuo chorando por um bom tempo até ser vencido pelo cansaço.