Vila Amaldiçoada.

Eu dou uma abraço nela, sem me importar se ela estava nua ou não e digo:

- EI! Não liga pra isso... Não chora não... Escuta... - encaro seu olhos e digo firmemente - Eu amo você! Eu tenho certeza disso! Eu ia... Dizer isso hoje... - viro o rosto envergonhado - E se isso aconteceu, pelo menos... Se me permite dizer, foi com a pessoa que eu mais gosto... Eu não estou com raiva... Por que eu te amo...

Ela me olha surpresa, sem exclamar nada e eu ergo rosto dela bem suave, e dou um beijo leve seus lábios, enxugando as lágrimas do rosto com o polegar e dizendo:

- Não chora, eu também sou um idiota... Lhe assustei com a palavra "casamento"... Eu fui muito burro e fiquei nervoso... É que... Dizem que... Quando se viola uma dama... Tem de se casar, né? - respondo sem graça - E... Eu também sou culpado deixei acontecer... Mas... Como eu amo você, eu ficaria feliz com isso. Juro que ficaria feliz com isso... - eu me encosto do lado dela, pensativo, enquanto ela me olha em silêncio por alguns momento...

Vejo a reação dele então seguro o rosto dele o beijo e digo:

-Obrigada! E também... Adoraria casar com você um dia... E bom acho que fui eu que te ataquei e não o contrario...

Falo evitando olhar nos olhos dele e continuo:

-Eu também te amo... E... E...

Tomo um pouco de coragem antes de falar:

-Ainda bem que foi com você... sabe isso que eu fiz....

- Eu fico feliz por ouvir isso... - eu viro meu rosto para ela e fito seu olhos dando um sorriso - Ainda bem, que foi você sim... Por que eu amo você... - dou um sorriso para ela e dou um beijo nela bem profundo, dando um abraço, como se colacasse novamente todo aquele sentimento que eu sentia por ela.

Desde a primeira vez que a vi, eu fiquei apaixonado por você só que eu não sabia... E eu tenho medo de perdê-la agora... O problemas com Ukio, as novas amizades, os inimigos que assolam. Resolvi me entregar de corpo e alma desta vez e fazer deste momento especial para mim e para Hime, como se fosse a ultima vez que nos veriamos...

Hime cai lentamente na cama, com o lençol coberto sobre seu corpo. Enquanto que meus braços ficam extendidos em cima dela, e a fico olhando com uma certa ternura em meus olhos. Eu espero alguns segundo de permissão, para lhe dar um novo beijo e esse era bem confortável e terno.

Aquilo me deixava nervoso. E ela estava nervosa, tentando fitar meus olhos. Meu coração pulsava acelerado, por que aquele momento era bem verdadeiro, só nosso. Nós olhamos por alguns segundo, vendo ela deitada, olhando de cima, enquanto eu pergunto:

- Eu estou feliz que seja você... Você realmente quer que esse momento agora seja só nosso...? Eu não me importo, afinal... Eu te amo... E isso é só nosso... E me deixa bastante feliz... - meu rosto fica vermelho, enquanto tentava fitar seus olhos e então lentamente tento uma nova aproximação, e lentamente removo o lençol, vendo seu contorno de corpo, belo, sublime e fugaz. Coro vermelho, orgulhoso de amá-la e digo a ela:

- Você é realmente linda... Eu quero ficar com você para sempre... - novamente a beijo, me deitando lentamente em cima de seu corpo, quase nervoso, quase poético, quase sublime... Espero ela se entregar de corpo e alma, assim como eu estava fazendo o mesmo por ela...

Ouço o que ele diz e mordo os lábios envergonhada e juntando toda coragem que conseguia digo:

-Eu também quero ficar com você... pra sempre...

Então deixo ele me beijar enquanto o abraço pronta para ser dele, assim como ele estava disposto ao mesmo e digo envergonhada:

-Acor.. acordada eu... eu não sei... direito o que fazer... mas...

Então beijo o pescoço dele timida e sem saber bem o que fazer, esperando a reação dele.

Espero ela terminar aquele beijo e então, coloco meu dedo em seus lábios dizendo com um sorriso terno:

- Apesar de eu não saber o que fazer... Eu sinto que eu sou guiado pelo sentimentos que tenho por você... Eles são meu guia... Você confia... Em mim? - fico vermelho, olhando pra ela.

Hime balança a cabeça, afirmativo, e diz "eu estou preparada". Então eu tomo coragem sendo mais ousado, não estando nem aí se eu estava sendo pervertido ou não, por que eu sabia que o momento era bonito e belo, assim como sentia uma aura branca tomando conta do lugar. Meu sorriso era luz para ela, enquanto minhas mãos deslisavam sobre cada parte de seu corpo. E ela então começa a fazer o mesmo... Os sentimentos tambem tomam conta dela, quando ela também deslisa sua mão sobre meu corpo... Então ficamos ali naquele ritual, enquanto os beijos e afagos dela tomam conta do meu corpo assim os meus tomavam os dela....

Naquele momento estavamos nos tornando um só, em uma sintonia bela, ou melodia da vida. E então cada som que sai de sua boca era uma música suave e agradável. Eu nunca imaginei que aquele momento seria tão bonito... Eu pensava que seria vulgar como fora no momento anterior... Até mesmo quando eu escalava seu corpo, eu dominava aquele "templo" com muita maestria. E então aquele som e fervor começam a tomar conta dela, eu sento na cama, enquanto ela rodeia, emanada pelo prazer... Eu olho a luz pela janela transpassando, enquanto ela circula em meu pescoço com beijo e arfados, dizendo "eu te amo, Sozano". Eu penso no quanto realmente tenho sorte. E pensar que eu já ia desistindo de minha vida várias vezes... Afinal o que eu estaria perdendo... Realmente o que estaria...

Hime coloca seu rosto em minha frente e parece que iria perguntar algo, corando bem envergonhada. Eu apenas balanço a cabeça e seguro seu corpo bonito, com aquele belo seios, fazendo um sinal, bem envergonhado. E então, ela, corando de vergonha, sobe em meu colo e balança a cabeça envergonhada, me respondendo um beijo bem fervoroso, sentando em cima do meu colo, enquanto eu estava ali sentado na cama.

Suas pernas passam cruzando até minhas costas e ela me abraça pousando seu queixo sobre meu ombro, enquanto eu sinto o encaixe. E então ela começa a arfar, assim que iniciamos um misterioso movimento, do qual so entendia o prazer e conforto que ele proporcionava, que ficava mais intenso, assim como as arfardas e os rostos rubros, até que finalmente sentimos algo equivalente a uma explosão de sentidos, como se algo meu tivesse invadido o corpo dela, para nos tornarmos um só.

Hime havia se entregado assim como eu... E assim, nos conhecemos um ao outro, verdadeiramente.

OFF: Alguns minutos depois...

Hime estava novamente cansada, mas havia um sorriso belo em seu rosto, enquanto os olhos estavam fechados, como se tivesse tendo um bom sonho... Sento no pé da cama, sentindo uma certa fome, mas sentindo uma nova energia tendo invadido meu corpo. Coloco a mão no rosto, dando um beijo em sua testa, me visto, e saio, deixando um bilhete para ela, com seguinte aviso:

"Fui almoçar, e logo após vou dar uma caminhada... PS.: Eu te amo".

E então, saio, dando um olhar de canto.

Após terminar o almoço, estranhamento naum encontro ninguém, mas eu fico embaixo de uma árvore, próximo da porta...

E então, um pouco depois, vejo Himura-sensei com uma muleta, voltando de uma caminhada acompanhada de Tsubaki... E ao lado deles, estavam Gaki, Goku e Hana-chan, brincando entre si.

E então eu me levanto e me aproximo bem feliz, cumprimentando-o:

- Boa tarde, Tsubaki e... Himura-sensei... Fico feliz, de vê-lo bem!

OFF: Tsubaki dá um "Fufufu", ao perceber um ar bem diferente em Sozano... Por causa do cheiro de Hime que emanava nele. Ela já entendia o que aconteceu.

Olho para Haru e digo:

- Tá bom, tá bom. Não quero lhe enganar, então, pára com esse jeito mole que eu não gosto disse. Coisas melosas são para mulheres melosas, eu não sou assim. E aí, vamos treinar?

Então olho para ele e dou um breve sorriso.

- Ai... estou com mais fome...

Então dou outro sorriso, sem graça.

chego correndo e vejo himura sensei, aquela mulher doida e um dos garotos estranhos com selos malditos. entao eu mostro os pergaminhos, a marca em meu braço com o bisturi ainda e digo:

- alguem poderia me ajudar? eu encontrei algo, algo realmente perigoso, algo que me feriu, como um fantasma. e esses pergaminhos... eles...

seguro meu corpo para nao cair, me sentia fraco, mas deveria resistir.

- me ajudem...

Rapidamente me levando e vou acudi-lo lhe segurando. E então pergunto, assustado:

- Onde você estava?! O que são esses pergaminhos?

"Por que sempre há algo para quebrar a tranquilidade"?

- Humhum, sei sim... Por favor, garotinho... Deixe-me ver seu braço... - me aproximo dele, retirando cuidadosamente o braço um estranho bisturi, pego uma linha agulha na bolsa e rapidamente costuro e então concentro chakra na palmas das mãos, executo um *Chiyute no Jutsu*, para curar o dano da lesão. E então, ele parece ter algo dentro daquele ferimento, algo muito estranho.

Vendo o garoto apagar, antes de nos responder alguma coisa, me viro para Himura-sama e pergunto, olhando para os pergaminhos, e bastante intrigada:

- O que será isso que ele trouxe, benzinho? O que há de tão perigoso... Outra coisa... Acabei de verificar e... Esse sangue... Dê uma olhada! - mostro a ele, bem preocupada.

OFF: Rolando dados para *Chiyute no Jutsu*, para curar o dano.

Curando Lee: 4 PV.

Após ter saído de lar, procuro Haru na casa, mas noto que ele e Myka sairam para algum lugar... Olho para Gaki e peço:

- Gaki, me ajude a encontrá-los rápido! Use seu faro para me dizer onde ele está?

- UOH UOH! - ele imediatamente indica o caminho, correndo na direção ao quarto deles. Um pensamento idiota me passa na cabeça...

"Provavelmente fizeram o mesmo... Argh! Eu não tenho tempo pra pensar nisso"...

Bato na porta dele e brado:

- HARU! Desça já... É urgente! Himura-sensei está lhe chamando lá embaixo. Myka, pode acompanhar se quiser...

Kim e Haitane estão descansando do treino e então eu os poupo de chamá-lo até certo momento.

E então chego até Himura-sensei avisando:

- Ele já está descendo, estava no quarto com a Myka...

Olho para Haru quando Sozano entra no quarto. Então fico um tanto vermelha, mas não de vergonha e sim de raiva, mas antes que eu pudesse expulsa-lo com meu poder de interação, ele diz algo sobre o Himura estar esperando pelo Haru, me preocupo pensando:

"Será que é por causa do selo?"

Então olho para Haru e digo:

- Vamos logo ver o que ele quer...

Então me levanto e me arrumo descentemente (roupas do Avatar), sigo para onde está Himura e Sozano carregando Lee e digo:

- O que aconteceu com esse cara? E quem é ele?

Então vejo Tsubaki e fico de cara fechada.

"Maldição... aquela piranha está aqui."

Vendo todos seguindo para o quarto, enquanto apoio Lee no braços, eu respondo de forma impaciente a pergunta dela:

- Esse é Lee Yang, não lembra...? Ele estava na floresta ontem, quando estavamos enfrentando aquele ser. E tenha paciência. - faço uma pausa - Himura-sensei irá esclarecer para todos o que está acontecendo com ele... - olho rápido para ela e Haru que nos acompanhavam - E a propósito... Peço desculpas pela impertinência com vocês... - digo bem rápido, sem graça.

OFF: Eu não entrei no quarto! Só bati na porta e avisei! Você aumentou a coisa, hein? Mas eu considerei isso, sou bonzinho. ;P

Indepedente da reação que ela terá, dou no ombro e me concentro, tendo de arrastá-lo ao quarto o mais rápido possível, junto com Himura-sensei.

"Todo dia agora tem de acontecer algo... Realmente não dá para ter uma vida normal, essa vila faz juz ao nome e fama que ela tem"...

Fico com raiva quando o Sozano interrompe a mim e a Myka-san, e mais ainda quando ele disse que foi culpa do Himura.

"Ele ta pedindo pra apanhar!"

Ouço o que a Myka diz e vejo ela se vestir ainda meio zagado, então vou com ela até que encontramos aquele cara estranho sendo carregado pelo Sozano até um dos quartos com um ferimento estranho no braço, e não me sinto nada bem com aquele ferimento por perto eu já ia perguntar quando a Myka me interrompe dizendo "O que aconteceu com esse cara? E quem é ele?" ouço o que o Sozano diz e sinto a raiva voltar quando ele se desculpa e falo ignorando o comentario fora de hora:

-Himura, o que está acontecendo?

Off:

Todos podem ver o corpo do Haru cheio de marcas roxas(chupões) arranhões fundos nas costas e a as marcas mais profundas duas queimaduras localizadas entre o pescoço e os ombros do Haru sem falar das marcas de mordidas pelo seu corpo.

Escuto aquela gritaria toda.

"Deus ninguém pode mais dormir em paz aqui."

Saio do quarto vendo o Haru e Myka saindo para algum lugar vou atrás, logo deparando com aquela cena bizarra a minha frente... fico paralisado olhando para aquela ferida no novato. Depois espantada com expresão do Himura muito semelhante aquela que o Haru mostrou aquele poder maldito. Me mantenho afastada procurando não atrapalhar, porém tentando entender o que diablo se passa.

"Esse local realmente é maldito."

Enquanto eu ajudava Himura-sama a imobilizar Lee, eu vi que realmente havia muita gente no quarto, para que ele se concentrasse no selo, então peço gentilmente:

- Garotos, vocês podem esperar na sala, quando eu e Himura-sama terminarmos vamos chamar vocês, e conversarmos a respeito disso, tudo bem?

Ouvindo isso, resolvo sair, do quarto, vendo Himura e ela cuidando de Lee.

- Eu vou estar mesmo esperando aqui na sala, não vou arredar o pé daqui...

Ouço Himura-sensei dizer "sim claro, eu não quero mais problemas"...

Haru e Myka saem na frente. Haitane estava na porta e resolveu se distanciar (não sabia ainda se ele era "Midori", a personalidade mais simpática dele), e passo por ele sem falar nada, um pouco preocupado com o que estava acontecendo...

Havia algumas cadeira na sala e nós nos sentamos, esperando Himura terminar a operação.

De certa maneira, dou um sorrisinho irônico quando vejo as marcas no corpo de Haru, sem perguntar nada. Apenas penso:

"Bem, a tranquilidade é uma palavra utópica para essa vila"...

desperto percebendo que estava em algum lugar da casa acomodado com um certo conforto. olho para os lado esperando alguma reaçao e entao digo:

- o que aconteceu?

Vou para porta e peço, com ela entreaberta:

- Haru, você pode vir aqui um instantinho? Só você, ouviu?

Ouço o que a Tsubaki diz e sigo em direção ao quarto após me despedir da Myka com um beijo(ela parecia estranhamente zangada), sem me importar com quem estivesse olhando e vou para o quarto quando chego e olho o Himura concentrado em algo e o garoto desorientado e logo digo:

-O que está havendo?