Enoch City - Colônia Humana

Me vi presa dentro de um globo de energia semelhante ao que pegou a nave qd chegamos ali. Porém eu não tinha tempo para admirar. Fechei os olhos e tentei me concentrar em Uriel. Tinha de dar permissão para ele assumir meu corpo.

- É a sua vez, Uriel...

Fiquei sem entender a onda de sensações que aconteceram. Frio, calor, fome, satisfação, prazer. Quando dei por mim estava com roupas diferentes. Tinha asas diferentes nas costas e notei que eram mesmo minhas. Sentia minha essência tão grande e poderosa quanto a do mecha.

Parei de fitar a mim mesma e olhei o Mecha. Tinha de tirar Kola lá de dentro. A príncipio pousei ambas as mãos no chão e concentrei para fazer as vinhas (já que estamos em terra) brotarem e prenderem o mecha novamente. Depois voaria ate ele e arrancaria Kola de lá. Já não sabia quanto tempo havia se passado, mas precisava ter certeza de que ele ainda estava vivo.

Pousei minha mão sobre o vidro blindado e concentrei minha essência avermelhada num único ponto em minha mão. Faria ficar tão quente ao ponto de fazer o vidro derreter. Assim teria um espaço para passar e poder voar ate onde o plug de Kola estava no Mecha.

- Kola...

Não tinha muito mais tempo para soltar Kola do mecha. Abri minhas asas e levantei vôo direto e em linha reta ate o local do plug no mecha. Tentei voar o mais depressa que minhas asas podiam e pousaria do lado de fora para abrir aquele compartimento.

Assim que cheguei no compartimento do plug pousei a mão sobre o metal da couraça que fechava o plug e concentrei a minha essência avermelhada tal qual fiz com o vidro. Assim que avistasse os circuitos cortaria a mão e deixaria meu sangue com os nanobots escorrerem e infectarem o mecha. Enquanto tentava passar a couraça de metal do mecha comentava com as minhas outras vozes.

- Outra... Programe os nanobots para invadirem o mecha e fazê-lo expelir o plug... Eu vou abrir uma entrada aqui...

Atordoada, sacudi a cabeça sabendo como um besouro se sente qd é atingido por uma mão zangada. Por pouco não havia esborrachado no chão. Se não fosse minhas asas com certeza teria me machucado muito mais. Depoi disso tudo eu teria de ver como estava meu corpo, pois uma pancada dolorida daquelas não deve ter feito algum bem ao bebê. Apreensiva, olhei o mecha para ver suas reações. Havia gotejado o sangue lá dentro, e agora só me restava esperar que os nanobots fizessem seu trabalho.

Parecia que não tinha dado muito certo. E eu já sentia-me fraca demais. Tinha de ser mais rápida, pois não sabia quanto tempo mais me restaria. Voei de volta ao mecha, desta vez tomando cuidado para me desviar de seus "tapas e safanões". Iria ate o local do plug e usando minha essência avermelhada abriria caminho ate onde estava Kola. O arrancaria de lá com minhas próprias mãos.

Me esborrachei no chão. Massageei as áreas doloridas e resmunguei de dor. Porém tinha algo muito pior que isso. Ergui os olhos e me vi próximo demais do mecha enlouquecido. Estava em perigo.

- AAAAAAAAAAAAAAAaaaaaaaaaaaaaaaaaaaargh!!! - gritei tentando me levantar o mais depressa possivel e correr dali antes que fosse esmagada.

Fiz o máximo para correr dali. Tinha que ter uma saída e me senti encurralada como um ratinho. De fato seria pisoteada pelo mecha muito em breve. Porém não havia como sair. O buraco que tinha passado estava muito além do meu alcance. Tudo o que poderia fazer era escapar das pisadas. Ate que lembrei do sangue gotejado no mecha agora que ouvia a outra.

- Outra... Eu consegui gotejar um pouco dos nanobots no mecha... Tem como vc invadir?! Se não tiver estamos perdidas pq estamos presas aqui...

- AAaaaaargh!!! - gritei quase tropeçando e caindo no chão com o tremor da pisada que por pouco não me atingiu.

Voltei a correr numa direção que demoraria para o outro pé me atingir. Outra deveria ser mais rápida ou então seria esmagada. O pior era que sabia que não tinha ninguém para me salvar ali. Ou a outra conseguia, ou morriamos...

A outra tinha conseguido no exato instante que minhas pernas não conseguiam mais correr. Fechei os olhos aguardando o fim, mas aew ouvi a voz da salvação. Nunca fiquei tão feliz em ouvir uma das minhas vozes como naquele momento. Ate mesmo me deixei cair deitada no chão cansada demais com a correria. Respirava e ofegava recobrando o fôlego.

Foi neste momento que ouvi o plug ser ejetado ali perto e o líquido escorer para fora. Me ergui desengonçada e fui ate o plug de Kola ver como ele estava. Assim que cheguei perto, abri a porta e fui verificar seus sinais vitais. Ainda ofegava realmente cansada.

- K-kola... puf...

Enquanto percebia que ela estava sentindo dor eu ia devagar e com calma, apesar de estar ficando louco por causa disso, quando percebo que ela mesma começava a acelerar os movimentos eu acelero junto nem sentia as "garras" dela me arranharem e nem ligava para isso, apenas sentia o incomensuravel prazer que estava sentindo, ia cada vez mais forte, e mais fundo dentro dela, sentindo ela 'apertadinha' em volta do meu membro, eu a beijava com intensidade, as vezes sua boca, as vezes seu pescoço, uma das minhas mãos apertava um seio dela, sentindo a maciez do mesmo, brincando com o mamilo, enquanto a outra agarrava sua bunda com força, e ajudava nos movimentos cada vez mais rápidos, então num flash lembro-me de alguns momentos atras, e sem pedir permissão penetro meu indicador no cuzinho dela e começo a brincar com meus dedos naquele lugar.

A esposta de Kola assim que me viu me fez ate mesmo chorar de alegria. Seu desmaio me preocupou um pouco então o puxei para fora do plug e o acomodei entre meus braços. Estava exausta demais para tentar qualquer coisa. E sabia que uma hora viriam ate o mecha e nos achariam ali. Qd o fizessem, poderiam abrir a porta de saída para nós dois. Ate lá, poderia descansar.

- Graças a Deus está bem... Me perdoa, Kola... - murmurava enquanto tinha em meus braços e acariciava seu rosto.

Me aproximo dela novamente grudando nossos corpos e então sussurro em seu ouvido:

-As vezes eu gosto de ser mal.

Então mordo o lóbulo da orelha dela de leve e a penetro de uma vez com bastante força, e logo começo a penetra-la com tudo novamente, beijando e chupando seu pescoço, e em meio aos beijos eu digo:

-Você... não.... gosta?

A prenso com mais força, de modo que dessa vez ela não consiga escapar de mim, minhas mãos agarravam com força a sua bunda, apesar, de se manter relativamente "distantes" do cuzinho dela.