Enoch City - Colônia Humana

Esfregando meu membro na intimidade dela eu sorrio de uma forma maliciosa e digo:

-Vou terminar o que você começou...

Então começo a penetrar ela lentamente, com a ajuda da minha mão para entrar sem problemas, ia devagar mas para provocar ela, do que pela minha vontade...

Via as asas se fecharem ao meu redor. Era Andrei/Kamael, eu sabia, mas sua voz era muito diferente. Ainda assim o respondi com sinceridade.

- Eu só quero viver feliz... Criar minha família... Ter um pouco de paz num local em que possa chamar de lar com aqueles que amo... Eu luto por isso... Mas é tão difícil... É um fardo muito pesado que penso carregar sozinha... Já me machuquei tanto... E ate pensei em desistir me sentindo cansada demais pra seguir... Não sou tão forte quando pensam... Sou apenas uma mulher...

Fico surpreso quando aquilo acontece e preocupado também, sinto uma pontada de medo, não sabia o que havia acontecido para ela parar de sentir as pernas, não sabia se era como quando ela gozou, e quase não conseguiu se manter de pé ou se era alguma outra coisa mais séria, paro a penetração(a muito custo e a grande força de vontade) e a sustento com meus braços olho pra ela e bastante preocupado pergunto:

-Está tudo bem? Te machuquei?

Ainda sentia o mal-estar e agora entendia o que se passava. As palavras da voz que escutava eram duras, mas tão reais que pouco ponderei. De fato carregava um tremendo fardo e aquilo era algo que teria de fazer sozinha. Algo que eu deveria fazer, ou morrer tentando carregar.

As asas se fecharam, mas havia uma brecha em que eu podia ver Uriel. Deveria pedir a ele ajuda para continuar a viver. E antes o que mais desejava era deixar de existir. Ensaiei chamar Uriel, mas por várias vezes a voz me falhou. Meu corpo estremeceu e me senti ainda mais doente ao ponto que as pernas novamente fraquejaram. A verdade era que estava sendo egoista. Queria deixar de existir pq não queria mais o fardo nem a responsabilidade. Ate mesmo meu filho, que nem podia se defender ou opinar, eu condenava. Tinha de reverter isso. Olhei a bolinha que era Uriel e falei com a voz fraca.

- E-eu quero viver... U-uriel... M-me ajuda... E-eu não quero sumir... Q-quero viver...

Olhei ao redor e me vi cercada daquela cujas vozes eu ouvia. Estavam todas ali, ou eu acreditava que eram todas elas. Ate mesmo Uriel estava diante de mim. Me aproximei do anjo olhando a todas em ter nada de especial por nenhuma.

- Onde estou!? O-o que aconteceu!? Foi tarde demais?! Deixamos de existir!?

"Droga, porque logo agora..."

-Estou...

falo demonstrando meu desapontamento e leve tristeza e então continuo:

-Não sei se estou disposto a parar só por causa disso...

Meu olhar variava entre as entidades ali presentes. Bibi realmente não levava jeito e quando Uriel comenta que ela foram provenientes de alguém que invadi logo descobri de quem era a origem de Bibi.

- u.u A Bibi veio de Kamus... Isso explica MUITA coisa... - encarei Bibi e comentei - Sossega o faixo garota... ¬¬

Depois olhei séria para Uriel e comentei sobre a idéia.

- Eu não controlo a essência roxeada, Uriel... Ela sempre se manifesta sozinha... Só que desta vez... Eu ouvi uma voz diferente... Eu jurei que era And... digo... Kamael... Eu simplesmente a deixei fazer o que quizesse... O ouvi dizer que estava deixando de existir... Que deixei meu corpo ficar doente... E que vc poderia me trazer a vida novamente... Sinceramente não sei se é uma boa idéia... Elas sabem do que estou falando... O fardo é bem pesado de se levar... Só que... Não seria justo né!? Meu filho merece uma chance... Os outros tbm... E msm que eu sinta mta dor, vai valer a pena não é!?

Certo, essa era uma pergunta difícil, no momento, o universo poderia explodir, ta no momento não, mas daqui a umas duas, três horas, que eu não ligaria mas e em todos os outros momentos, se eu não estivesse nessa situação com ela... penso por alguns segundos e então olhando para ela eu digo:

-No momento eu deixaria o universo inteiro se esvair, para ficar com você... Em qualquer outra situação, acho que não seria muito diferente...

Sorrio de modo malicioso enquanto me aproximo dela, me abaixo quando chego bem perto, e começo beijando seu baixo ventre, subindo até o umbigo devagar beijando-a e lambendo-a ao longo do caminho passando entre o vale dos seios, chegando até o seu pescoço, onde mordo de leve pouco antes de tomar seus lábios em um beijo intenso, uma das minhas mãos segurava sua nuca, acariciando de leve o local, enquanto a mantinha presa ao beijo, a outra ajudava meu membro a penetrar ela, eu ia entrando devagar, sentindo a bucetinha dela envolver meu membro, continuo indo devagar até enfiar tudo dentro dela, sabia que a primeira vez machucava a mulher, além disso ela havia pedido para que eu fosse gentil, então eu seria, pelo menos enquanto durar minha sanidade... lentamente começo a me mover dentro dela, a mão que havia ajudado na penetração, agora brincava com o mamilo dela...

Olhei Bibi séria e comentei.

- Bibi... Podemos deixar essa conversa pra depois?! O assunto aqui é mais sério... É sobre a nossa existência...

Voltei a olhar Uriel e achei estranho as palavras dele. Mesmo em meu subconsciente ele era cheio de charadas e enigmas. Tive de indagá-lo.

- Uriel... Estou confusa e assustada demais para enigmas e charadas... O que seria essa "coisa" ou "alguém" que saberia como curar minha alma fragmentada com a auda de um anjo... E quem ou o que esta controlando meu corpo lá fora?!

Aquilo era muito informação de uma só vez. E ate um tanto assustador. Minha mãe havia comentado de demônios, por ser religiosa, e sempre me disse que eles queriam o mal. Ate estremeci. Então quem eu ouvi não foi Andrei/Kamael, mas um deles. Mas... Pq eles queriam me ajudar!? Pq queriam que eu despertasse meu aegis, se é que isso seria possível!? Voltei a ficar confusa e indaguei Uriel.

- Eu... estou confusa... Pq então um deles entrou em contato comigo?! Pq me deu esta informação sobre como "curar minha alma fragmentada"!?

Esfreguei as mãos na cabeça e cai de joelhos com a confusão. Me ajudar era algo ruim afinal!? A volta da humanidade não era algo bom?! Pq demônios e um anjo revolto iriam querer isso!?

- Ai meu Deus... Que confusão... Me sinto um peão mal posicionado num tabuleiro de xadrez e prestes a ser sacrificada...

- Obrigada... - murmurei com um sorriso qd Uriel me levantou.

Realmente era muita coisa para processar. E o peso de meu fardo só parecia aumentar a cada minuto. Perceber que sou visada e que muita coisa depende de mim era algo complicado para aquele momento. O carinho de Uriel foi tão bem recebido que fechei os olhos por um breve instante como se aquilo me desse muitas forças. Quando reabri os olhos, a primeira que vi foi a Bibi. Sabia que ela iria soltar alguma coisa, mas achei melhor nem provocá-la. Voltei a olhar Uriel agradecida e lhe perguntei.

- Bom... E como faço para voltar?! Estamos presos aqui na minha inconsciencia, com meu corpo fazendo sabe-se lá o que... sem contar que estou deixando de existir...

Olhei para todas e concordei.

- Bom... Se é uma chance... Vamos tentar...

Depois olhei Uriel e comentei.

- Vc vai ficar bem nisso tudo, né?! - estava preocupada com a integridade do que sobrou de Uriel.

Sorri para Uriel de forma delicada. Vi em seu rosto felicidade e fiquei feliz por vê-lo assim. Parecia que a idéia de ficar em minha mente era agradável à ele. As outras não iriam se importar. Bibi mesmo devia estar adorando a idéia do Uriel junto delas. De qlq forma, deixei isso de lado e comentei.

- Então vamos começar...