Pomar dos Hashim

Saindo da casa de Haru, eu começo a pensar em tudo o que eu passei até agora. Largo um sorriso em meu rosto ao pensar que terei que viver com duas pessoas que não sabem a mínima noção do que seria viver com o fardo que eu vivo. Não ter muita opção, não saber exatamente o que fazer. O rancor é um dos únicos sentimentos que me movem e eu tenho q ir até o final. Mas isso não me impedia de tentar conviver com aqueles que durante um certo tempo teriam de substituir meus bushins e me fazer companhia. Então observo o local onde Haru havia sido mandado para cuidar e então sigo para lá, furtivamente, para ver o que está acontecendo.

Ao chegar e notar que aquele imprestável estava limpando o que restava do lugar eu penso rapidamente em algo e então...

* Bushin no Jutsu * x 3

E sigo, eu e minha três cópias, para dentro do lugar. Falando ao mesmo tempo, eu e elas, assustamos Haru com a nossa chegada:

- Bem, como Myka-Senpai disse! Ele está aqui. Vamos explodir o lugar todo! Me dêem as mãos...

Assim tento enganar ele, falando como se elas fosse explodir ao dar as mãos umas as outras, esperando a reação dele.

Ao longe, enquanto caminho para casa, vou distanciando da residencia do Haru, pensando sobre os meus conflitos internos...

"Realmente... Será que eu poderei conviver com eles, sem proporcionar perigo... Principalmente àquela Uchiha... Se eu não tivesse me controlado, eu estaria em perigo"...

Me assusto com aqueles bushins vindo de encontro a min querendo esplodir tudo.

"Puta que pariu agora Fudeu!"

Tento usar minha velocidade para poder escapar, só que eu tentar me mover tão bruscamente todo o meu corpo reclama, quase que gritando por combustivel e descanso, junto com essa dor veio o forte rugido do meu estomago, que praticamente me forçou ao chão sujo.

-Espera aí, por que tudo isso?

Falo já temendo pelo pior enquanto me preparo pra maldita explosão.

De mãos dadas com os Bushins eu desfaço as cópias e olho para Haru sorrindo. Então digo:

- Ah! Você merecia... bem que merecia... mas hoje não. Mato você num outro dia. E aí, quer ajuda?

Dou uma olhada para ele um tanto séria e sem jeito.

- Você me assustou, por um momento achei mesmo que eu ia morrer.

"Ela fica uma gracinha sem jeito."

Falo sorrindo e rindo alto, enquanto me recupero do susto e levanto com certa dificuldade.

-Se não for um incomodo eu adoraria sua ajuda, e principalmente sua compania, obrigado. Ah, e gostou da torta?

Ao falar da torta meu estomago ruge outra vez, o que me deixa bem envergonhado.

Olho para Haru com uma expressão ruim e digo:

- Não pense que por estar aqui lhe ajudando eu esqueci do que você fez não! Eu ainda vou te matar!

Então lhe ajudo a se levantar e digo:

- Não cheguei a comer a torta, eu acho que explodi ela. Não tenho certeza que não ouvi o som da sua casa indo pelos ares, mas eu mandei um bushin explodir o Sozano. Ele estava falando para sua mãe que somos... que eu... ah, que você me beijou pq eu dei espaço. Mas se você não me ouviu naquela hora, antes de me beijar, eu disse algo que faço questão de repetir: se me tocar novamente, eu te mato!

Então me afasto procurando alguma ferramenta para ajudar ele na limpeza.

-Bom, não ta saindo fumaça da casa, então está tudo bem, provavelmente o Sozano lidou com o bushin.

Falo aliviado ao constatar que não saía fumaça da casa.

- E me desculpa por aquilo, eu juro que nunca mais vou fazer aquilo contra a sua vontade.

Falo com um tanto de medo, da reação dela.

- E sobre o beijo bem, depois que você me beijou, poderia até cair um raio ao meu lado, que eu não iria ouvir nada...

Falo bem envergonhado, enquanto buscava os olhos dela.

Olho para ele com meus olhos quase ativando o Sharingan. A ira sobe o meu corpo e eu não consigo mais me controlar, porém, ao invés de mata-lo, eu dou-lhe um tapa no rosto.

- Nunca mais irá acontecer... e não haverá oportunidade com a minha permissão para que você volte a tocar-me...

Então eu saio do local, ficando de costas para ele, na porta.

Seguro a mão dela, antes que ela saísse do curral.

-Desculpa, não foi isso que eu quis dizer... é só que, bom é que...

A frase morre em minha garganta, não sabia o que falar, nem sabia direito por que eu tinha falado aquilo.

-Me desculpa ta? É que as vezes eu sou muito idiota... E só falo, sem pensar nas conseqüências.. E acabo magoando as pessoas que eu gosto, mas não quero te magoar, nunca mais...

Falo tudo enquanto encaro os olhos dela, mostrando que não estava mentindo.

Olho para ele com uma expressão mais amistosa e então digo:

- Ah... mas.. tah. Quer saber? Não tem por que brigarmos... vamos morar juntos e somos da mesma equipe. Então... que tal uma trégua? Até o dia que eu resolver te matar! O que você axa?

Então dou um sorriso.

-Contanto que esse dia seja nunca. Por min é uma tregua eterna.

Falo sorrindo e ainda segurando a mão dela.
-A e sobre morar junto, onde você acha que vamos morar? Espero que seja grande.

Falo sorrindo e levando ela pra fora do curral, para sentar sobre a grama.

-Deixa o curral pra depois, meu avô me ajuda com isso.

Falo antes que ela pergunte sobre o curral.

Olho para Haru e com um sorriso irônico eu digo:

- O que está tentando fazer? Não largou minha mão por um segundo... já estou começando a ficar suja. Aquilo é um curral? Affe, parecia um depósito de merda de cavalo!

Então olho para o pomar e para tudo aquilo envolta. Me viro para ele e digo:

- Pois é... vou morar com dois meninos. Minha mãe me matará quando eu contar.

Então sento-me com o Tarado.

-Ah, desculpa... sabe como é época da colheita deixa todos ocupados aqui, então não da tempo pra cuidar de tudo.

Falo sorrindo.

-Ah sua mãe não pode fazer isso não! Até parece que eu iria morar com outro cara sozinho.

Falo rindo da minha propria piada, coisa que costumo muito fazer.

-Ah é eu queria te mostrar um lugar antes, fica aqui perto, quer ver? Eu aproveito e como algo por lá, to prestes a morrer de fome.

Falo rindo enquanto me levanto e ofereço minha mão pra ajuda-la a se levantar.

Olho para ele com cara de poucos amigos e me levanto sozinha:

- Não sou inepta. Posso levantar sozinha. Agora me diga, porque você não entra e come algo? Senão você pode cair no caminho e eu juro que deixo você por lá e sigo meu rumo.

Então dou dois passos na direção da casa, paro e olho para ele.

- Não foi essa minha intenção, estava sendo cordial, é assim que eu sou com as pessoas de que gosto. ah e se eu entrar é bem capaz de a minha mãe, querer me matar... Prefiro comer por lá. Até porque é o único local que tem minha fruta favorita!

Falo sorrindo.

-E eu não vou cair de fome, até porque o que não falta aqui são frutas, e as melhores de Konoha, diga-se de passagem.

Falo sorrindo enquanto a guio para o 'lugar'.

Olho para Haru e digo, com uma expressão mais séria:

- O que você quer de mim? Por que isso tudo? Não entendo aonde você quer chegar...

Então sigo, sem olhar para ele. Coisas rondam a minha cabeça, lembranças e fatos. Nada que me deixe pensar de força coesa.

Vendo que ela parecia confusa resolvo parar meu caminho, seguro na mão dela, e digo buscando seus olhos.

-Nesse momento.. Hum... Eu quero que você saiba que nunca mais farei nada pra te magoar, 'isso tudo' por que eu gosto de você, como amiga, e por enquanto sua amizade, e um sorriso seu já me bastam...

Falo sorrindo, e passo minha mão sobre o rosto dela carinhosamente.

-Então vamos? Pode ter certeza que você vai gostar do lugar.

OFF

Haru, jogue por favor


Empatia + Lábia (ou Sabedoria Ninja, o q for maior) com Dif. 6

rolando dados( Empatia[1] + Lábia[1]) Sabedoria ninja tb é 1

O membro 'Souzoke Sagara' realizou a seguinte ação: Rolador de Dados

'd10' : 1, 5

OFF

Você não percebe nada... continuem.

Olho para Haru com um olhar um tanto sentido e digo:

- Não... não vamos. Não sei o que você quer comigo. Será que irá querer abusar de mim novamente? Sabe... eu nunca tive sorte até hoje com relações... nem de amigos. Eu nunca tive nem família. Meu único porto seguro morreu quando eu ainda era muito pequena. Meu pai. Não posso Haru... posso perder a razão caso você se aproxime de mim e eu vou te matar se isso acontecer...

Me afasto dois passos dele e olho em seus olhos.

Ouço o que ela diz, e fico bem triste, nem fazia idéia que ela já havia sofrido tanto.

-Myka, eu realmente sinto muito, eu nem consigo imaginar o quanto você sofreu, eu não vou abusar de você, eu já prometi! Eu quero ser seu amigo! E se você perder a razão e tentar me matar, eu vou sobreviver, pra quando você voltar ao normal, poder te dizer: Eu te perdoo. Então, quer ser minha amiga?

Pergunto esticando a mão para ela apertar, esperando a reaçõ dela, por pior que fosse.

"Já me decidi, não vou deixa-la sozinho, mesmo que seja contra a vontade dela."

Olho para Haru e no fundo sinto um pouco de remorso... dou um tapinha em seu braço para que ele olhe e então corro em direção à saída da casa dele rumo minha casa. As lágrimas começam a escorrer.

"Alguém que se preocupa comigo! Eu vou mata-lo..."

Ao ver a tarja explosiva no meu ombro só consigo pensar.

"É cuidar dela vai ser dificil, mas concerteza eu vou fazer isso."

Mais do que rapidamente retiro uma kunai da minha mochila, e corto toda a parte do meu kimono que está com a tarja e uso o Sushin no jutsu pra sair da aera da explosão.

* Sushin no jutsu *
-off-

Destreza+ armas brancas( pra rasgar o kimono)
Ninjutsu + controle de chara(para o sushin)