Quinze anos se passaram e neste tempo cada um dos jovens ligados por uma dívida à um nobre cavaleiro tomou um rumo diferente.

Arthur, assim que completou 15 anos saiu de Thurgon para traçar seu próprio caminho. Ele sonhava com grandiosidades e Thurgon não poderia lhe oferecer isso. Sua maior fraqueza era a ambição e continuou sendo, porém, depois que saiu do vilarejo, não tiveram mais notícias dele.

Lucian também saiu de Thurgon e foi para os Portões Ocidentais junto com um grupo de magos que viu potencial naquele garoto de volumes e que era apaixonado por leituras. Na grande capital, Lucian se juntou a escola arcana local e aprendeu muito sobre magia e os mistérios arcanos. Agora que era um homem formado em seus 26 anos (ainda de proporções avantajadas), Lucian sentiu vontade de retornar a Thurgon e ajudar o pequeno vilarejo que cresceu.

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Geoge ficou um bom tempo em Thurgon. Continuou sendo chacoteado por grande parte das crianças. Ate que um dia, um guerreiro viajante, viu Geoge literalmente estourar com uma brincadeira de mau gosto que lhe foi feita e pela primeira vez revidar. Viu no jovem genasi potencial de luta e o adotou. Brook era o nome do guerreiro que levou Geoge para viajar consigo e ensiná-lo o caminho da espada. Agora com seus 26 anos e um corpo pedregoso e musculoso digno de um guerreiro, Geoge decidiu retornar a Thurgon e rever os amigos que nunca esqueceu.

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Therien, contradizendo seus instintos nômandes, permanceu três longos anos nos arredores de Thurgon. Ela assistia o crescimento dos jovens de longe e de vez em quando se juntava a eles em alguma conversa. No mais ela permanecia apenas nas matas. Ate que um dia, seu instinto nômande falou mais alto e ela partiu sem se despedir. No meio da mata ela encontrou outro elfo, um ancião de sua raça, que a tomou como pupila e a ensinou sobre a natureza. Therien o seguiu para aprender e torna-se sábia e nisso tornou-se uma druida. Ainda com instintos nômandes, Therien depois de aprender muita coisa com seu mentor, decidiu trilhar seu próprio caminho. Estranhamente, o Pai Carvalho a guiou de volta a Thurgon no dia em que completa 95 primaveras.

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Korhall foi um dos poucos que continuou em Thurgon. Dedicou-se, depois da partida de grande parte de seus amigos, às orações para Bahamut, o que para isso o fez ficar em clausura no templo. Aprendeu a falar diversas línguas e entregou-se a religiosidade. Descobriu a arte da cura e foi abençoado pelo Grande Dragão de Platina com o poder divino. O corpo clerigo do templo de Bahamut, após 15 anos, recebe com alegria mais um seguidor de Bahamut em seu meio. Agora com seus 26 anos, Korhall mede mais de dois metros, suas escamas vermelhas mais espessas e suas feições mais maduras.

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Roger foi outro que permaneceu em Thurgon. Tinha de cuidar de sua mãe que em um inverno rigoroso, adiquiriu uma estranha febre e a debilitou muito. A mãe de Roger sobreviveu, mas o deixou de tal modo preocupado com sua saúde que ele acabou assumindo todas as responsabilidades da casa. Para manter as despesas, Roger aprimorou sua "arte" junto com alguns maus elementos que rondavam de tempos em tempos na cidade. Como ele tinha um bom coração, sempre que estas pessoas prejudicavam muito alguém, Roger acabava os delatando para o corpo clérigo e tirava sempre o seu da reta. Ate hoje nunca descobriram quem era o "dedo-duro anônimo". Agora com seus 22 anos, Roger é um homem formado. Esguio, forte, ainda meio baixinho de cabelos escuros e barba sempre por fazer.

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