Enoch City - Colônia Humana

rio um pouco com aquela cena embora de modo baixo para que a Aaba não ouvisse, por mais que não fosse com a cara do Kamus, a cena não deixava de ser engraçada.

-Acho melhor deixar esses dois aí...

Falo me virando pra Luvia e sorrindo levemente ainda.

Aurora concorda com a cabeça terminando o cafe de sua caneca num só gole, esta olha para Eva e diz. -Entao vamos?

Aurora concorda com a cabeça e pergunta. -Ainda com fome?

Vejo o que a Luvia estava fazendo e logo fico excitado, também, muito mais por ve-la, do que por ver as tentativas frustradas da Aaba com o Kamus, me aproximo dela devagar, tocando sua cintura de leve, e sussurro em seu ouvido, mesmo sabendo que poderia estar passando dos limites...

-Quer ajuda Luvia...

Assim que consegui acessar os dados sobre a criança vi outor nome conhecido - Roran. Sorri, pelo visto o grupo havia mesmo sobrevivido e chegado ate ali. Eu estava diante do filho daquele soldado. Uma pena ele não ter ficado aqui para ver como sua criança se desenvolvia. Tbm não entendia o que levava a eles abandonarem a pobre e indefesa criança numa máquina de incubação. Eu não faria isso. Alisei meu ventre pensando em meu filho e fui andando pela sala atrás de uma unidade neo-natal portátil. Assim que encontrasse uma, iria removê-la da sala para o alojamento militar. Iria ficar dormindo ali ate termos transporte para a Terra. O plano era, ficar com meu filho alguns bons meses no ventre. Quando ele estivesse bem desenvolvido, o transportaria para a unidade neo-natal para deixá-lo protegido.

Quase deixei a unidade portátil cair qd, ao me virar, vi que não haviam crianças naquelas unidades que eu avaliei. Estava tão entretida pensando em como resolver o problema de alimentação que ao ver isso, levei um baita susto. Acabei deixando a unidade neo natal de lado um tanto assustada. Estaria vendo coisas novamente?! Estava tão pertubada assim pra imaginar coisas?! Aquilo não era bom.

Senti a essência de Luvia se espalhar pelo local. Ate pensei em ver o que seria, mas achei melhor deixar pra lá. Aquela mulher era muito estressada e não queria caçar briga com ela. Tinha preocupações maiores como a minha sanidade. Por isso, aproveitando que estava na enfermaria, sai da sala de neo-natais e fui para a de avaliação médica. Deveria ter algum maquinário para me examinar caso tivesse algum problema. Ate poderia pedir pra personalidade Outra, mas estava ate mesmo cansada de falar com elas.

-Eva voce consegue dizer de quem é? Pergunta Aurora que ainda nao se acostumara com a essencia.

-Certo... Acho que mereci essa...

Falo mais para mim mesmo enquanto me levanto verificando se não havia me machucado muito, havia ficado um tanto quanto triste, por causa da rejeição, mas sabia que ela tinha toda razão em fazer isso e isso só me deixava frustrado... Suspiro levemente, e fico observando ela se tocar... A dor e o susto fizeram a excitação sumir momentaneamente...

Aurora acente quando recebe as informçoes e diz. -Vamos encontrar algum lugar para descansar.

Eu estava ficando louco, só de olhar ela se tocando, vendo a bucetinha molhada dela, e saber que eu não podia toca-la, ou possui-la estava realmente me deixando louco... A excitação, que havia sumido por causa da essência dela, agora voltava com força, meu membro já estava bem rigido, e apertado contra o maldito suit, quase louco de vontade, começo a me masturbar ainda por cima do suit, enquanto observo Luvia com grande desejo... Logo tiro meu membro de dentro do suit, e começo a me masturbar mais, enquanto olhava para a Luvia se tocando...

Estava ficando sem entender pq minha imaginação pregou tamanha peça comigo. Todo aquele aparato médico e de nada servia. Tive de me sentar para colocar um pouco de racionalidade nos pensamentos. Enquanto massageava as têmporas pensava no que deveria fazer. Perturbada daquele jeito não iria conseguir ir muito longe.

- Acho que ultrapassei o limite humano da insanidade... Se é que isso é possível... - resmunguei pra mim mesma tentando colocar as idéias no lugar.

Fiquei um tempo respirando fundo e massageando a cabeça como se acometida pela mais terrível das enxaquecas. Soluções não me vinham nenhumas. E para a minha infelicidade eu tinha certeza de uma coisa - que daquele jeito que estava eu falharia em minha missão de salvar a Terra.

Aurora a olha seria e diz..
-Fique a vontade eu vou pra praça espairecer..

Ela estava sendo cruel comigo, não que eu não merecesse, eu havia não só a magoado muito, como perdido a confiança dela, e sabia que iria demorar pra conseguir essa confiança de volta...

-Só você consegue me deixar assim...

Sussurro baixo enquanto continuo me masturbando a olhando com muita atenção e desejo, como eu queria toca-la, sentir novamente o gosto da boca dela, da pele dela... Como eu queria te-la naquele momento... Começo a aumentar o ritmo quando vejo o suco dela escorrer por suas coxas e os olhares que ela me lançava, me atiçando...

Ainda meio atordoada com a insanidade que me acometia, o cheiro do café foi como uma breve sentelha de lucidez que me acometeu. Precisaria de um pouco. Relaxar alguns minutos que fosse. Por isso me levantei e seguindo o cheiro do café, que estava muito bom por sinal, fui ate a fonte.

"Um pouco de café não faz mal a ninguém..."

Quando ouço aquilo, logo paro com os movimentos também... Lembrava do poder do último anjo que eu vi, e era no minimo trinta vezes mais poderoso do que eu... Isso não era nada bom... Me levanto também bruscamente, enquanto coloco meu membro para dentro do Suit, reclamando mentalmente sobre este ser muito incomodo.

-Inimigo, está do nosso lado também?

Falo num tom sério.

* Aurora recua ao sentir o tamanho da presença..*

-Onde estao os outros???

*Esta segura o pulso de Eva e começa a pucha-la para o mais longe possivel daquela essencia negra..*

Me aproximei com cautela da tal cafeteria. Diferente da sala de enfermagem, aquela já estava realmente bastante devastada, contudo. Duas xícaras de café. Com seu cheiro delicioso e peculiar. Olhei em volta e não vi ninguém. Já estava ficando meio amalucada mesmo, talvez aquela fosse mais uma invenção da minha imaginação. Mas imaginar bebidas tão perfumadas e tentadoras. Voltei a me aproximar e peguei uma das xícaras. Senti seu perfume. O aroma era ótima. Ao ponto que decidi tomar um gole.

- Bom... Se vc está mesmo no inferno... então vamos abraçar o capeta... - murmurei antes de dar um gole.

* Aurora sente o abraço de Eva e tenta se soltar dizendo..*

-Temos que ajuda-la, ela esta com uma criança no ventre...

O café erauma maravilha. Realmente estava bom. De certo tinha sido um dos clones ou ate mesmo Kamus que tivesse feito e deixdo ali. De qlq jeito estava muito agradável. Depois de alguns goles, já ia deixar a xícara de lado qd senti aquela aura negra atr's de mim. Era intensa e forte ao ponto que assustava. Meu corpo tinha se paralisado e tive de usar muita força de vontade pra ao menos fazer meu corpo virar e ver "o que/ quem" estava ali.