Área 34 do Quadrante 106 - Mercado Negro

Não entendia pq aquele ser me olhava como quem pede ajuda... Não podia lhe dar atenção com a reconstrução de meu corpo... Finalmente os nanobot terminaram a reconstrução do braço e o testei fazendo alguns movimentos... Logo outra questão foi assimilada... Textura e tonalidade corpórea... Com aquilo o corpo ficaria tlao qual o orignal... Então falei roboticamente dando a nova ordem...

- Assimilar textura e tonalidade corpórea...

Enquanto não terminasse com meus "reparos", não ajudaria aquele ser que parecia me clamar por socorro...

Agora que estava com o braço perfeito poderia dar atenção ao outro ser que me pedia ajuda silenciosa... Me aproximei do corpo e com um corte mínimo de minha mão boa pinguei algumas gotas de meu sangue com nanobot com o seguinte comando "preservem a vida"... Já ia começar a massagem do peito do corpo para ajudar a trazê-lo de volta quando senti a manifestação enorme do lado de fora... Aquela era uma fonte de essência e estava na diretriz que deveria preservar estas fontes... Sai de perto do corpo deixando-o aos cuidados dos aliens e fui verificar o que era essa fonte...

Os nanobots faziam seu trabalho no corpo daquele indivíduo, o que já era mais do que suficiente... Porém a porta daquela sala estava lacrada... Forcei a saída diversas vezes, mas nada aconteceu... Olhei aqueles aliens e do mesmo jeito robótico ordenei...

- Abra!!!

Vendo aquilo rapidamente ataco A0041 uso minha essência normal para levanta-lo e joga-lo em minha direção, enquanto ativo minha espada de luz, e o ataco ainda no ar com um corte na altura do peito, era um movimento, simples, e que não exijia muito, mas ainda sim muito útil.

Meu comando foi ignorado por aqueles seres. Talvez fossem acefalos ou pouco desenvolvidos para compreender um comando tão simples. Foi quando notei o painel numa língua estranha. Não entendia direito o que estava ali escrito, mas os nanobots de meu braço poderiam facilmente invadir caso me plugasse ali.

Me aproximei do painel e conectei meu braço a ele. Assim que tive acesso ao sistema na linguagem que não sabia, comecei o processo de hackeamento. Iria abrir aquela porta eu mesma.

Tive de piscar os olhos inumeras vezes... Não entendia como agora estava diante da porta, antes lacrada e agora aberta... Como meu braço, agora ate texturizado, estava de volta ao meu ombro?! A última memória que tinha era de Kamus morto e...

Kamus...

Me virei as pressas para ver como Kamus estava e vi os aliens trabalhando nele... Kamus parecia se remecher na maca e me aproximei espantada... Queria saber como ele estava... Afinal, não me lembrava de nada além de ter apagado...

- O que aconteceu?! - perguntei qd cheguei perto cheia de dúvidas...

Sem pensar muito mato o clone ferido, que estava rolando no chão, fazendo minha espada atravessar sua cabeça, e então desativo ela e falo:

-Não sei... Mas não quero mais ser uma arma... Quero descobrir meu passado, e tentar viver...

Não falava pra ele, falava pra mim, enquanto olhava pra o clone morto, ele tinha a mesma aparência que eu, eramos iguais... Mas ainda sim eramos completamente diferentes, Eu era diferente dele, não era apenas uma arma, ou talvez fosse apenas isso... Mas eu era uma arma que queria liberdade, e principalmente, eu era uma arma que clamava por um futuro, e ninguém me impediria de obter isso. Talvez eu fosse o tipo mais perigoso de arma...

Olho pra ele sem entender muito bem...

-Porque não precisava matar? Era um inimigo, o certo é matar eles.

não me preocupava com os outros, se fosse preciso eu poderia me virar sozinho contra eles, em nivel de força eramos parecidos, mas, eu tinha capacidades diferentes... E se sozinho eu não temia eles, com esse humano ao meu lado eles eram ainda menos relevantes.. Afinal, ele tinha força pra destruir dezenas, senão centenas de nós, miseros oito não seriam desafio algum.

Me recolhi da mesa cirurgica confusa e voltei a me sentar na cadeira tensa... Alternava o olhar entre Kamus sendo estabilizado e a porta que novamente foi trancada... Acontecia algo lá fora com Uriel e Kola de preocupante... Porém estava confusa com o que tinha me acontecido desde que apaguei... Pq tinha uma braço melhor preso ao ombro?! Como abri a porta?!

Assim que vi Kamus despertar fui para perto dele. Segurei lhe a mão e murmurei preocupada:

- Kamus... Consegue andar!? Tem algo ruim contecendo lá fora... Acho que Uriel e Kola estão com problemas... Precisamos sair daqui depressa...

Alternava o olhar entre os aliens, a porta e Kamus. Estava nervosa em não saber o que acontecia lá fora. E ainda mais confusa com o "branco" mental que tive dos minutos que fiquei "desligada".

Assim como Kamus, estava um tanto impaciente. Ate pq não sabia a gravidade das coisas ao lado de fora. Olhei um dos Aliens e comentei:

- Eu carrego ele... Cuido dele como aconselharem... E não o farei tirar a venda ate completar o horário que me disse... Mas precisamos sair daqui agora mesmo...

Depois dei um beliscão em Kamus para ele parar de se remecher e repeti para que dessa vez ele prestasse atenção em mim...

- Quer parar?! Já vão lhe soltar... Quero que se apoie em mim e NÃO tire essa venda... Senão eu vou te dar uma surra merecida...

Narrando para Abigail:

Kamus sorri e diz: - Só se você me carregar com carinho... Tem que me dar banho e me fazer feliz. O alien líder vira-se para Abigail e diz: - Ele deve ficar em repouso e qualquer esforço poderá fazer ele perder as novas vistas e também causar a rejeição dos novos olhos... Mas é com vocês mesmo, pois se ele levantar-se dali, não me responsabilizo por mais nada...

Abigail percebe que as travas que seguravam Kamus são soltas automaticamente e ele estava livre, mas ficava imóvel pela ordem dela.

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Narrando para A0042:

O humano usa a essência dele para fazer A0042 flutuar no ar. Ele não tinha comando dos movimentos que faria no ar, mas seu corpo ainda se movia da forma que ele queria. Era um ótimo controle da essência que ele tinha. Então a velocidade do corpo de A0042 se amplia e ele parte para uma altitude que enxergava todos os arredores. Ele via cada um dos outros clones chegando e alguns que estavam ocultos. Porém um deles também enxerga A0042 e dispara contra seu corpo. Mas num movimento rapido o humano esquiva você de levar o tiro.
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Nem mesmo em situações complicadas Kamus deixava de fazer brincadeiras e rosnei com ele.

- Vou lhe dar um tabefe para demonstrar meu carinho... Hunf!!!

Depois me virei para os Aliens e comentei...

- Tudo bem... Eu me responsabilizo... Vou tomar muito cuidado para que ele não se esforce...

Assim que as travas foram abertas, ajudei Kamus a se erguer. Me virei de costas para que Kamus subisse nelas (já que não daria conta de carregá-lo apenas com os braços) e he instrui para que subisse nas costas.

- Vem Kamus... Suba nas minhas costas que eu lhe levo... E ai de vc se fizer piadinhas ou se aproveitar da situação... ¬¬

"Impressionante..."

Penso ao ver o controle eximio desse humano sobre a essência, mas não paro pra pensar por muito tempo, logo, e miro e atiro no clone que pode me ver, e assim que o acerto, vou mirando e matando os outros, sempre uso tiros fatais, e sempre tomo certo cuidado para não errar, mesmo sendo bom, sempre a o risco de err.