Oasis 2

Um pequeno oasis marcado pela presença de diversos cactos cheios d'água. Neste local pouco visitado há algumas plantes frutíferas nativas da área. Há também um pequeno lago com água clara e pura.

Depois da sensei parti, armo minha barraca e logo depois vou até lago deixando-os armando as sua barracas. Tiro as sandálias e mergulo meus pés na água sentando nas margens de áreias brancas.

- Ele disse mesmo aquilo... - Olhando para as estrelas - nada bom... nada bom. Devo ter escultado mal.

Sinto um calafrio terrível e abraço-me tentando proteger-me dele.

- É Aoki-sensei não pode nem sonhar com isso...

- Sensei, como você consegue se manter tão calma assim sempre?

Olha para ela com o lhar fixo nela.

"Essa é pior que o Aoki. Eles me dão medo."

Chego furtivamente por trás de Arashi enquanto ela ainda estava pensativa e então lhe cubro com meu manto, revelando pela primeira vez meu corpo. Vestido por um kimono branco com bordas decoradas com faixas azuis, característicos dos trajes de combate de meu clã. Arashi pode ver também que além da katana que é vista mesmo com o manto, carrego também uma ninja-to e uma bolsa de suprimentos ninjas. Então digo:

- Não precisa sentir frio... pode usar... não se incomode.

Me sento ao seu lado e então digo:

- Sente a brisa? Fui criado com o vento, consigo ouvir seus sussuros e lamentos. Ouço que muitas pessoas ainda precisam de nós... talvez os Torayamas estejam em mal bocado. Espero não demorar muito para chegar...

Então dou um grande sorriso para conforta-la. Quando percebo que a sensei se aproxima e ela fala com a sensei. Faço uma expressão de desgosto.

"Essa sensei é mt estranha mesmo..."

Narrando para Arashi:

Ela responde sua pergunta desta forma:

- A tranquilidade é uma arma para autocontrole e para tomar as melhores decisões. Afinal o caos e as coisas ruins são inevitáveis mesmo, na nossa profissão, Arashi. Mesmo que isso parece um tanto "frio"... Talvez seja a maneira como fui criada para isso. Eu penso desta forma.

Ela nota a aproximação de Kenmaru para fazer aquele ato de deixar o manto em no seu corpo, ela novamente esfrega o rosto, com água e comenta para os dois:

- Tenho de revelar a vocês que o mais sábio seria ter desistido desta missão. Ela é praticamente suicída, mas pelo incrivel que pareça... Eu acredito que vamos conseguir, por isso estou tranquila, não sei porque... - ela dá um sorrisinho de canto, enxugando as mãos.

Pela primeira vez eu gosto de uma atitude da sensei.

- Sim sensei. Vamos conseguir. Estamos com um bom time... apesar dos pesares.

Termino a frase olhando de leve para o Sasori.

"Baka esse calafrio foi por causa do que você disse e agora isso..Só falta essa comentar sobre isso pro Aoki."

Muito pensativa depois do que a sensei falou e do ato do Kenmaru, fica calada por muito tempo.

- Sensei, vou dormir... preciso acorda mais cedo do que vocês, tenho que preparar algo e demora um pouco de tempo não estou muito acostumada com isso.

Vou até o Kenmaru, coloca o manto sobre as costas dele e apoiando-se nos ombros dele.

- Obrigada. - e conclui baixinho no ouvido dele - melhor você parar de tentar me proteger. - Levantado-se depois dessa fala, não dando tempo para perguntas - Boa noite e sensei se eu dormir de mais me acorde vou precisar de pelo menos uma meia hora, tá?

Sai correndo para a tenda e para um cochilo renovador.

Narrando para Kenmaru e Arashi:

Ela ouve Kenmaru falar aquilo e Arashi se despedir e então resolve falar:

- Descansem. Vocês estiveram em ação hoje de manhã e teremos mais um dia de caminhada... Provavelmente chegaremos a noite no território dos Torayamas... Infelizmente teremos de ter muita diplomacia com eles, pois eles não gostam muito daqueles vivem em Suna... As relações entre nós de Suna e eles são praticamente nulas... Principalmente depois que eles ficaram sabendo que Kazekage aceitou fazer acordos os Sasori... - ela olha para Hitokiri e conclui fazendo um olhar debochado - Hum... Política é algo realmente complicado...

Acordo no meio da noite ainda sonolento e decido tomar um banho embora estivesse frio eu queria tirar a areia do corpo, retiro meu Sasori no tate com cuidado, e guardo cuidadosamente na mochila, junto com minha Sasori no Bi, está coloco de moto a facilitar uma retirada rápida.

"Se vou esconder minha identidade, preciso esconder minhas armas, e mudar meu cheiro."

Tiro minha roupa, e vou tomar um banho, esfregandao as petalas de algumas flores do deserto com força pelo corpo, e quando acho que já estava bom, simplesmente mergulho e fico lá nadando enquanto olhava o lindo sol noturno, uma das poucas coisas além do cigarro que me faziam relaxar.

"Por falar em cigarro..."

Me levanto e vou até minha mochila, onde pego um cigarro e começo a fuma-lo, enquanto volto para a água esperando o nascer do sol.

"Vai ser como uma missão de espionagem e assassinato no campo inimigo... pensando assim, é uma missão excitante."

E volto a observar as estrelas, enquanto fumo displicentemente o meu cigarro.

Continuo olhando para o céu e digo:

-Enquanto tiver meu cigarro, não preciso, e não gosto de dormir muito... Pode pegar um na minha mochila, o isqueiro está lá também.

E fico apreciando, as formas das estrelas, dando especial atenção, a minha contelação favorita.

"Um dia vou ser uma das principais estrelas de Escorpião."

Narrando para Hitokiri:

A sensei retorna com o cigarro aceso, após fazer toda a operação de mexer na sua bolsa. E ao se aproximar da margem e colocar os pés, ela comenta:

- Você fez bem de ter escondido as armas. Pelo menos, você pensa um pouco. - ela dá uma tragada e olhando calmamente para os pés, balançando na água.

Acordo ouvindo vozes. Percebendo que são de meu grupo eu me acalmo rapidamente. Levanto-me do banco de areia que fiz para dormir e então sigo na direção deles, com minha carrafinha de sake. Me aproximo falando baixo:

- Ninguém mais dorme neste lugar?

Então percebo que o Sasori estava mais "amigável", apesar de me olhar com uma expressão fria.

Narrando para Kenmaru:

Kaori vê sua aproximação, segurando a garrafa e comenta, dando um sorriso de canto, de forma debochada:

- Bem... Não vou comentar sobre "isso" que você está segurando... - dando um tragada - Como está a Arashi? Ela tá dormindo?

-Não gosto de dormir. Aqui me da um gole!

Falo estendendo a mão e pegando a garrafa sem me importar com a rsposta dele, e bebendo grande parte da garrafa de uma vez digo:

-Um tanto fraco mas da pro gasto, aqui toma.

E devolvo a garrafa pra ele.

Meu rosto fica um tanto corado com a pergunta.

"Como vou saber...? Não estou dormindo com ela!"

Então digo:

- Bom não comentar mesmo. Estou bebendo agora pois vou voltar a dormir daqui a pouco, então não irei inflingir sua "regra".

Faço as "Aspas" com a mão livre enquanto Hitoriki pega minha garrafa. Não me importo muito afinal, precisava me aproximar mais dele.

- Sobre Arashi, creio que esteja dormindo bem. Ela não deve acordar tão cedo, queria acordar antes de nós para fazer algo que não sei direito o que seria...

Olho para ele e digo:

- Esse não é puro... a sensei está querendo me controlar. Mas depois lhe dou de minha melhor garrafa!

Então me sento próximo a ele.

- Que tal treinarmos depois um tipo de ataque em dupla. Seria muito bom para uma missão Rank S.

-A única forma, é se você já tive-se me visto lutar, e eu tivesse visto você lutar, tentar combinar um ataque, sem saber das habilidades um do outro, é como lutar de olhos fechados muito perigoso, para inexperientes.


Então sorrio com um ar maligno e digo.

-Eu abro a brecha, e então ambos atacamos juntos, meu maior alcance é de 2, 70 metros aproximadamente, e só uso taijutsu. E você como luta?

Narrando para Kenmaru e Hitokiri:

Ela ouve isso, dando mais uma tragada e concorda com ideia do Kenmaru:

- A idéia é interessante, se não fosse o pouco tempo que temos. Seria importante para nosso desempenho no território dos Torayamas é crucial, mas entretanto perderiamos um dia ou dois dias de viagem, dependendo do tipo de treinamento e o descanso...

Ela se levanta pensativa e comenta, dando no ombro:

- Por mim, se quiserem treinar, aceitarei. Não irei me opor, até porque é interessante mesmo... Fica até melhor para vocês se defenderem sem depender de minha presença. Entrem em consenso amanhã com Arashi, e eu ajudarei vocês dentro do possível... Com a licensa de vocês, agora eu vou descansar. - ela caminha até a tenda para dormir.

Olho para o Sasori, com um sorriso de canto de boca e digo:

- Já vi um de seus ataques... quando você atacou a ilusão. Então creio que o treinamento não será tão difícil assim. Costumo atacar com Taijutsu também, porém minhas espadas são cruciais em meu ataque. Estava pensando em envolver um grande ataque em dupla, tendo Arashi como proteção, já que ela disse para mim, mais cedo, que ataca de longe.

Então tomo o resto do sake e digo:

- Se topar, não ligo de treinarmos... porém não quero perder muito tempo de viagem. Seria bom já pensarmos em algo para amanhã. Sou rápido e direto em meus ataques, apesar de não ser mortal, posso imobilizar um oponente rapidamente...

Levando em consideração os ataques de Kenmaru, que não visam a morte, porém ferem o inimigo ao ponto de incapacita-lo de continuar a lutar.

- Sou bom em manipulação do vento e meus cortes possuem grandes alcances... talvez um pouco maiores do que os seus, porém não tanto quanto devem ser os da Arashi.

Então vejo a sensei sair e nada digo.

-Bom, melhor deixar pra amanha mesmo...

Falo e continuo a tragar meu cigarro de modo despreocupado.

-Você é estranho sabia disso? Um shinobi que não gosta de matar, você e os Toryamas...

Falo de modo ironico.

Olho para o Sasori com um ar preocupado e então digo:

- Não é algo que se compreenda com poucas palavras, como direi agora... é algo que se deve aprender com um rigoroso treinamento.

Então guardo a garrafa de sake e olho para ele com simpliscidade.

- Entendo que sua natureza predatória faça com que você tenha o ímpeto de matar despreocupadamente. Mas a morte é somente uma passagem, onde as pessoas encontram sua purificação. Aqueles que morrem antes do tempo, não tiveram suas oportunidades para mostrar seu valor e assim serem purificados e retornam sendo as vezes mais vis do que comum. Então, segundo as tradições de meu clã, a morte é desnecessária... há muito o que se pagar ainda em vida, para que depois haja sim o julgamento final.

Então sinto a brisa me chamar e me levanto.

- Bem, vou dormir. Amanhã temos algo a treinar... boa noite. Foi um prazer conversar com você. Por mais que lhe ache estranho também, me sinto mais em "paz" comigo mesmo agora.

Então me retiro para dormir.

"Idiotas, são sempre idiotas..."

-No meu clã...

Eu digo alto para ele ouvir.

-Nós buscamos a eternidade, não a imortalidade, mas a eternidade, que se conquista ao fazer feitos tão grandiosos que os Deuses em respeito a nossa honra, nós colocam no céu na forma de estrelas.

Falo tragando mais devagar.

-Por isso a primeira coisa que um Sasori aprende é como sobreviver, sobre quaisquer condições, e depois, sobre como matar em quaisquer condições, e por último é ensinado a todo Sasori, que a honra é mas valiosa que qualquer vida, incluindo a nossa propria... E por isso matamos nossos inimigos, para que eles possam continuar com sua honra mesmo depois da derrota... Mas quer saber, eu não ligo para os outros, se eles querem morrer com ou sem honra problema deles, eu mato porque é o único momento onde consigo me lembrar da minha mãe...

Então sorrio pra ele de modo macabro e digo:

-Mas não se preocupa, fui proibido de matar qualquer um em Suna, isso inclui o clã Toryama também.

Olho para ele e então aceno como quem diz que vai dormir. Digo somente essas palavras:

- Espero poder ajudar em sua meta. E pode deixar que eu não serei o chato que você pensa que sou... afinal, todos tiram conclusões precipitadas de mim por meu aparente e notório "modo de vida".

Então dou um sorriso e sigo para onde eu estava. Meu banco de areia me espera.

Narrando para Todos:

A noite foi tranquila. Todos dormiram bem, recuperando suas energias para um possível treinamento ou para continuarem a jornada até o território dos Toryamas.

A sensei acorda todos vocês bem cedo e pede:

- Decidam entre vocês sobre os treinamentos. Eu vou me banhar e espero uma decisão de vocês quando terminar, acho que poderei ajudar vocês com alguma coisa. Se quiserem aprender algo, mas acho que o tempo curto demais para isso... Portanto aconselho a treinar os fundamentos básicos... Bem. Isso é com vocês.

Ela caminha até o lago, deixando-os a vontade.

OFF: A decisão de treinar, irá influenciar nos eventos do jogo. Já que envolve o tempo para procurar pista.