Centro da Cidade

“Será que é coisa do Ichiban... Mas a letra dele é diferente da minha... Como eu posso ter me esquecido desse convite.“

Vou adentrando lentamente o local prestando bastante atenção, na arquitetura e nos detalhes das peças decorativas, estava adorando aquele local era realmente antigo.

“Deve ter sido de algum nobre, será que eles tem a história dele aqui... Iria gostar de ver...“


Quando ouço aquele barulho metálico me assusto um pouco por estar concentrado examinando o local, mas então sigo na direção dele, sem saber muito o que fazer, me sentia perdido, e não gostava disso.

Fico bastante envergonhado, primeiro porque ela era realmente bastante bonita, segundo porque falava como se tivesse intimidade comigo e não estava acostumado com esse tipo de tratamento, mas o que mais me deixava encabulado era eu não lembrar dela..

-Boa noite... Eu to bem... Só um po-pouco confuso...

Respondo ainda meio envergonhado, principalmente por não lembrar o nome dela...

-Uhum, realmente esse portão é magnifico... Da onde ele é?

Falo sem conseguir conter minha curiosidade, afinal uma peça como aquela era bem incomum.

-Esse portão foi esculpido por Grigoriy Yefimovich Rasputin, um feiticeiro russo que viveu a dois seculos atrás, ele acreditava que podia interligar o mundo humano com o mundo dos espiritos...

Ela fala isso com uma naturalidade impressionante, ela sorri para você e diz:

...sua confusão é normal, nunca nós encontramos "pessoalmente", mas parece que conheço você a muito tempo, hum que tal entramor para podermos jantar?

Ela começa a caminhar em direção a casa o outro rapaz apenas sorri para vocÊ e se senta defronte para o portão.

“Feiticeiro?! Hum... Deve ser só uma alcunha... Bom, tanto faz,mas sem duvidas ele era um escultor sem igual... Apesar da peça não parecer Russa...“

-Ah sim vamos jantar... Mas bem... Onde nos encontramos então?


“Bom pelo menos não estou ficando louco...“

Então lembro do Ichiban...

“Não totalmente...“

Fico realmente surpreso quando ela diz que conhecia meus pais, eu mesmo já pouco me lembrava do meu pai, e não tinha lembrança alguma da minha mãe, o pouco que sabia sobre ela foi o que me fora contado por meu pai, lembranças que eu guardava com muito carinho, fico muito tentado a perguntar a ela sobre os meus pais, mas também fico com medo, não tinha a coragem pra perguntar isso para um estranho.

-Eu vou muito bem... Obrigado por perguntar.

Fico com aquela sensação incômoda, de não ter o que falar.

Ela continua a entrar na casa e vai na direção da sala de jantar, quando chega lá ela lhe diz:

-Vamos jantar depois conversarmos sobre uma rpoposta de emprego que tenho pra você....

A mesa está servida com bastante comida, é quase um banquete enquanto ela se servi ela diz:

... e como vai o seu tutor eu nnca mais o vi?como anda os negocios dele?

Depois de se servir ela senta e fica a espera de você.

Acompanho a dona da casa até chegar a sala de jantar, me surpreendo quando ela fala sobre proposta de emprego afinal ainda estava no ensino médio, não pensava muito sobre emprego, mas, um pouco mais de dinheiro seria muito bom.

-Toya está muito bem, ele sempre me manda mensagens pra me manter informado, e seus negócios estão indo melhor ainda, ele está prestes a fechar um grande negocio.

Começo a me servir também de forma educada, e só então percebo que ainda não sabia o nome dela, fico bastante envergonhado quando percebo que havia esquecido desse pequeno detalhe, sinto meu rosto arder, provavelmente estava corado devido a vergonha, odiava quando ficava assim, mas ainda sim pergunto meio sem jeito:

-Ah... Me desculpe, como... Você já sabia o meu nome eu esqueci de perguntar o seu... Então... Qual seu nome, Senhora?

Ela sorri quando percebe que voc&e cora e lhe responde:

-Me chamo Yuko, trabalhei com seus pais por alguns meses e acabei ficando devendo um favor para eles e decidi retribuir esse favor,

Ela se serve de uma bebida que está proximo a ela numa garrafa pequena e ela diz:

... aconselho a você a provar um pouco disto vai lhe fazer bem, mas continuando a nossa conversa como você têm se virado?

Ela toma um gole da bebida e fica esperando pela sua resposta.

Tomo um gole daquela bebida sem saber o que esperar, após prova-lá eu respondo ainda um tanto nervoso:

-Toya me manda um dinheiro todo mês, é mais do que o suficiente pra mim. Eu venho morando sozinho já faz um tempo, moro numa casa pequena imprensada entre dois arranha céus, no centro de Tóquio, eu gosto porque é uma boa localização...

Falo e tomo um mais um gole da bebida(independente do gosto ser bom ou ruim).

Ela contnua bebendo emnquanto vocë fala, quando vocë termina de falar ela diz:

-Tão jovem e já com tanta responsabilidade, isso de uma certa forma é bom, o que você acha de trabalhar para mim Koori-kun?preciso de alguém para catalogar alguns itens para mim, o que você acha?

Ela toma mais um gole da bebida e espera por sua reação.

-Que tipo de itens?

Pergunto sem conseguir conter minha curiosidade e animação, porque imediatamente lembro do portão de ferro, e de todas as coisas que vi nessa mansão, o que me fazia pensar que ela era um colecionadora de antigüidades, e tinha que admitir, se fosse pra catalogar esse tipo de itens, eu até pagaria pra fazer esse trabalho, ser pago pra fazer isso realmente seria um sonho, apenas menor do que eu me tornar um arqueólogo de verdade.

Vendo a sua imaginação ela responde entusiasmada a sua pergunta:

-São esses tipos de itens que você está pensando, como você deve ter percebido, eu gosto de colecionar certos itens raros e antigos e como as vezes preciso me ausentar, preciso de alguém para fazer esse serviço para mim, o que você da minha proposta Koori-kun?

Ela está mais animada agora que você pareceu entusiasmado com a proposta de emprego.

-Eu aceito sim, com muito prazer na verdade.

falo sorrindo para ela, na verdade para minha atual situação não podia pensar em um emprego melhor, talvez atrapalhe um pouco minha rotina, mas com certeza valeria a pena.

“E eu ainda vou poder saber um pouco mais sobre a vida dos meus pais...“

Ela estende a mão para você e diz:

-Que bom, será um prazr trabalhar com você Koori-kun, depois do jantar eu quero lhe mostrar alguns itens...

Ela fica esperando por uma atitude sua.

Off

Se tocar na mão dela role um 1d10

-Uhum, adoraria.

Falo feliz, afinal isso poderia abrir muitas portas para mim no futuro, e estaria trabalhando naquilo que gosto, realmente muito bom, e é nesse estado que aperto a mão dela.

Spoiler:

Quando você aperta a mão dela, ela demonstra estar feliz por você ter aceitado o convite, ao apertar a mão dela uma sensação estranha lhe incomoda, de alguma forma uma parte de você está feliz pelo que está acontecendo mas não pelo mesmo motivo.
Ela sorri para você e diz:

-Termine de jantar e depois eu vou leva-lo até o deposito, tenho algumas peças para lhe mostrar, por isso se alimente bem, talvez sua noite seja longa ^^ ...

-Uhum, tudo bem. ^^

Falo sem consegui esconder minha felicidade, estava bem animado para ver essas pecas, embora não demonstrasse muito isso, não estava acostumado a demonstrar euforia, o máximo que demonstrava era um sorriso que não saia do meu rosto.