Prelúdio Gianne

Olhando Yuko com um belo sorriso irradiando no meu rosto a respondo de modo educado e cordial...

- Claro signo... perdono... Yuko... Aceito si...

Num salto me coloco de pé... Sorridente e animada começo a exclamar:

- Farei esta tarefa... E quando voltar terei mais histórias para mio caro fratello... O que devo fazer?!

Ouvi a descrição da minha tarefa e tive de me segurar para não rir... Parecia fácil demais... Porém ocultei a irônia dos fatos e sorri de forma agradabilíssima falando num tom gentil:

- Mas é claro que aceito... E non irei falhar... Hihihihi

Não pude deixar de dar um salto para trás com a expressão que Yuko fez ao me contar sobre o cofre...

"- Tava fácil demais para ser verdade..." - pensei abrindo o sorriso mais sem graça do mundo e acenando positivamente com a cabeça mostrando que havia entendido bem o recado...

Yuko se retira e acabo ficando completamente sozinha na sala... Sozinha... Numa sala enorme... Sem nada pra fazer...

- Noia!!! - resmunguei itediada naquele puff...

Foi quando tive uma idéia... Ia treinar as minhas borboletas... Antigamente só conseguia conjurar uma ou duas... E a cada dia uma borboleta a mais surgia na núvem... Hojé nem tinha idéia de quantas borboletas compunham a núvem, mas queria mais...

Me coloquei de pé... Pousei a bolinha em cima do puff de modo que a veria quando brilhasse e a chave guardei no bolso... Assim que estava tudo pronto comecei a me concentrar nas borboletas... Uma... Dez... Vinte... A núvem foi surgindo e rondando alegre em cores e vida ao meu redor... Sorri... Me concentrei mais... trinta... trinta e oito... Fiz um esforço extra de concentração... quarenta... quarenta e cinco...

E assim fui treinando... Olhava a cada instante a bolinha que não reagia um sinal sequer esperando o brilho vir...

Interrompo a conjuração de mais borboletas quando percebo a bolinha brilhar como Yuko avisou... As meninas que brincavam com Jirou aparecem na porta e me chamam com urgência... Ate mesmo Jirou chamava por mim... Imediatamente coloquei uma das mãos no bolso verificando que as chaves continuavam ali e corri atrás das meninas rumo ao cofre... A núvem de borboletas ainda voava ao meu redor num colorido nervoso e belo... As usaria para pegar a tal caixinha e desativar o alarme... Ao passar por Jirou comento:

- Andiamo caríssimo Jirou... A signora Yuko precisa de nós... - e corri atrás das meninas em direção ao cofre...

"Questa casa é molto grande..." pensei enquanto seguia as meninas....

Depois de correr um bom tanto pelo corredor, finalmente chegamos a porta do cofre... E que porta... Pedras preciosas encrustadas na madeira e uma gravura de uma esfinge... Realmente belo...

As meninas dizem que não podem entrar e eu as respondo com um belo sorriso...

- Va benne... Io cuido daqui pra frente, certo...

Olhei para Jirou e perguntei enquanto fazia as borboletas flutuarem ao meu redor para proteção...

- Andiamo, Jirou... Non podemos nos demorar...

E abri a porta lentamente vasculhando o local... Principalmente a tal estante 13...

Você vasculha o local e percebe que a parte da frente da sala está bem iluminada, mas do meio dela até o final está quase que totalmente escuro, sendo ilumindada apenas pela numeração que possivelmente são das estantes, a estante treza está na parede oposta a porta, jirou adentra a sala mas para quanto dá o segundo passo e cmeça a rosnar, então no meio do escuro você vê dois olhos amarelos se abrindo lentamente, alguma criatura estava dormindo e acabara de acordar, ao avistar vocês dois, você ouve uma voz rouca visivelmente desanimada:

-Ora, ora, ora o que será que está tentando roubar a senhora Yuko dessa vez, será que é um petisco saboroso?

A criatura fica onde está fitando você é o jirou.

Entro no cofre logo atrás de Jirou... As borboletas rodeando a nós dois como uma núvem colorida e brilhante... Comecei a contar as estantes caçando a de número 13... Foi quando a avistei do outro lado daquele local...

Pensei em seguir ate lá, mas Jirou começou a rosnar... Toquei o seu pêlo e murmurei inocente:

- O que foi Jirou!? - e olhei na direção que ele rosnou...

Foi quando avistei aquele par de olhos amarelos... Uma criatura sonolenta e desanimada falou achando que eramos intrusos... Achei melhor tentar um bom diálogo antes de qualquer coisa... Mas por garantia, concentrei minha energia e "banhei" cada uma das borboletas com ela igual havia feito na missão com Takeshi... Depois ordenei que algumas daquelas "inofensivas" borboletinhas coloridas de papel voasse ate a criatura para deixá-la calminha... Para que ela não desconfiasse comecei a falar:

- Non somos ladrões, signore... - peguei a chave que Yuko me deu e a mostrei - Vê?! A signora Yuko me deu isso e uma intrução de vir ate aqui buscar uma caixinha vermelha na estante 13... Perdono se o acordamos signore... Mas infelizmente tenho de ser ligeira... A signora Yuko precisa de questa caixinha com urgência... - por fim, conclui meu discurso querendo assustá-lo - Non vai querer que a signora Yuko fique sabendo que o signore me atrapalhou em buscar questa caixinha?! Egla ficaria furiosa...

- Va benne... Va benne... - concordei com a proposta e depois ergui as mãos para as borboletas - Venham mias farfallas... Egle non gosta de brincar...

Depois que a criatura anunciou que faria as perguntas, sorri de modo dócil e gentil... Guardei as chaves que Yuko me deu e murmurei:

- Benne... Andiamo... Faça as perguntas... A signora Yuko quer questa caixinha com urgência...

Coço a cabeça um tempo e respondo em dúvida:

- Usando o sol... No amanhecer, o sol bate no camelo a leste e projeta sua face para o do Oeste... E no crepusculo, o sol bate no camelo a oeste e projeta sua face para o do leste...

Você o som de uma pata pisoteando o chão pesamente e a criatura começa a se aproximar de vocês, só então você percebe que se trata de uma esfinge de verade como estava na gravura da porta, ela tinha uma pelgem negra e o seu rosto era parecido com a de uma linda mulher do deserto:

-Errado, a unica maneira seria se um estive-se olhando para o outro deste o inicio...

Ela sorri zonbeteiramente e diz:

... segunda pergunta, oque é que na infancia anda sobre quatro apoios, na adolescência e fase adulta anda sobre duas e na velhice anda sobre três?

- Es una signora... - comentei quando vi a fac da criatura que me desafiava com enigmas... Não dou muita margem para espera e respondo a pergunta...

- O homem... Infância engatinha... Adolescência e adulto anda... E na velhice precisa de uma bengala...

Ela sorri para você e diz:

-Correto bela criança, pode avançar um terço do caminho...

Ela continua sorrindo para você, e espera você avançar até ficar proximo dela,quando você chega ela diz:

...terceira pergunta, você entra em uma sala com um palito de fosforo, tem uma lamparina, vela, lanterna, quem você acende primeiro?

Avancei ate onde a dona esfinge disse que poderia e sorri para ela de modo gentil... Logo ela fez a próxima pergunta... Coçei a tempora e tentei raciocinar... Por fim respondi...

- A lanterna... Ela não precisa de fósforo para acender

- Grazie!!!

Agradeci com um sorriso gentil e avancei ate a estante número 13... Vasculhei ela toda, tentando fazer o máximo de silêncio possível para que a dona esfinge dormisse bem... E assim que achei a tal caixinha vermelha, a peguei e comecei a sair do cofre junto com Jirou e as borboletas... Silenciosamente fechei a porta depois que passei...

Uma vez do lado de fora, procurei pelas meninas... Elas sabiam onde a senhora Yuko estaria para que pudesse entregar em mãos a caixinha...

- Missão cumprida... - disse triunfante mostrando para elas a caixinha vermelha que peguei do cofre... - Allora... Onde está a signora Yuko para entregar em mãos à egla?!

Vou correndo junto com as meninas por toda a casa... Durante o percurso tive a mesma impressão de que aquele lugar era bem maior do que imaginava... Viramos em mais alguns corredores passando por portas conhecidas ate que saimos no jardim...

No jardim me deparou com uma jovem e com um sorriso amistoso a cumprimento...

- Felice signorina Reika... Va benne... Andiamo que questa caixinha é importante...

Vejo ela e Jirou atravessarem o portal e não sairem do outro lado... Fico admirada com isso e as meninas logo me explicam do que se tratava... Com um sorriso no rosto me despeço delas...

- Grazie pela ajuda... Ate breve... - e atravessei o portal com a caizinha em mãos acompanhada de minhas borboletas que rodopiavam num vôo alegre ao meu redor...